Como tratar mastite clínica?

A pergunta que não quer calar: como tratar a mastite clínica?

O mundo enfrenta problemas com a resistência aos antibióticos, por isso, o uso dos mesmos com cautela se torna cada vez mais importante. E é com esse pensamento focado na saúde pública que Volker Kroemker, da University of Copenhagen, inicia o tema “Como tratar mastite clínica?”.

Para o especialista, hoje é completamente inviável realizarmos tratamentos baseados em experiência já que informações importantes precisam servir de base, como: grau da mastite, tipo de patógeno, riscos de novas infecções, dados e farmacologia dos produtos. E você sabe dizer quais microrganismos causam mais casos de mastite grave? E quais apresentam maior taxa de cura espontânea? E os que realmente necessitam de tratamento?

Volker defende a cultura na fazenda e aponta os principais itens para a melhor eficiência do teste, como o conhecimento mínimo de higiene pela equipe que o opera. A cultura fornece diagnósticos válidos, auxilia nas decisões e permite a realização da terapia de mastite seletiva de forma segura, reduzindo custos e antibióticos. O curso se apoia em dados e pesquisas que clareiam questões de como:

Avaliar se um animal possui maior ou menor chance de cura bacteriológica;

Pré-requisitos para optar pelo descarte;

Quais vacas são realmente viáveis para serem tratadas;

Como desenvolver um conceito de tratamento?

Volker afirma que os produtores ainda superestimam o impacto dos antibióticos mas estão dispostos a reduzir o uso. Para isso, ele julga como fundamental a entrega contínua de educação e treinamentos sobre as oportunidades e limitações dos tratamentos. Afinal, protocolos claros baseados em variáveis definidas permite ações mais lógicas e baseadas na ciência.

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