Movimentação de base - passagens

Você tem a mania de jogar fora aquilo que você se esforça tanto para conquistar? Então, porque faz isso na prática de Yôga.

Durante a prática de Yôga você ensina seus alunos a ampliarem a consciência, se concentrarem, exercitarem o poder de observação, autoestudo, autoconhecimento, consciência corporal, administração das emoções e tantos outros elementos do desenvolvimento pessoal.

Um erro comum é finalizar cada técnica e desfazer a atitude, sair da posição de qualquer jeito, sem consciência, sem prestar atenção em como se movimenta e, para piorar, reclamando do desconforto do esforço feito. Produzindo um registro negativo da experiência, que um dia fará o seu aluno pensar duas vezes antes de entrar na aula de novo.

A movimentação de base, as passagens conscientes que ligam um ásana ao outro, faz um ásana surgir, brotar, aflorar do anterior. Cria assim uma linha de ligação, por onde aquilo que foi cultivado durante a técnica anterior, seja mantido e flua para a próxima, sendo ampliado e explorado durante o movimento.Transferido para a próxima técnica, para que a seguinte não comece do zero, mas seja potencializada por tudo o que foi produzido antes, gerando um efeito acumulativo.

Coloque este mesmo princípio na prática de ásanas. Na execução de cada ásana. Assim, através dos movimentos de passagem você preserva e ainda treina precisão, criatividade, estabilidade emocional, consciência corporal, determinação, garra, foco e tantas outras características que são exercitadas na permanência serão acumuladas e exploradas nas passagens também.

Para que sejam incorporadas a cada fibra do praticante e se tornem naturais a sua personalidade e ao seu cotidiano, sem que ele precise pensar.