O Pai Que Eu Escolho Ser

A figura paterna é muito importante na formação do indivíduo desde a infância.Há um luto silencioso que muitos carregam,como o de um pai que nunca veio, nunca viu, nunca esteve presente emocional e físico.A dor dessa ausência é real e profunda, e a nossa criança interior passa anos esperando que um dia ele mude, volte ou peça desculpas. Não voltará.A ausência desse pai, mesmo quando ele está fisicamente presente, pode deixar marcas profundas de rejeição, solidão,insegurança emocional e não existe um caminho único para cura, mas algumas etapas podem ajudar,se permita : Validar a sua dor, você tem o direito de sentir tristeza, raiva, frustração.A cura começa quando você reconhece que algo lhe faltou e que isso dói e doeu ,que o abandono paterno, tanto material quanto afetivo, afetou e afeta o desenvolvimento infantil, e a dinâmica familiar e que pode gerar traumas duradouros.

A ausência ou abandono do pai na infância tem muitas consequências imediatas para a criança, e que podem ser refletidas na vida adulta.Essa ausência muitas vezes gera um desequilíbrio que gera alguns questionamentos. A falta de amor e carinho pode prejudicar o desenvolvimento de crianças e adolescentes e afetar gerações inteiras. Isso não significa que sua dor não importa. Significa que a cura não está em esperar que ele venha te salvar.A cura começa quando você escolhe ser o adulto que finalmente acolhe a criança que você foi. Mas a verdade é que você nunca vai encontrar o pai que te faltou no passado.Essas feridas emocionais causadas na infância têm impactos diferentes em cada pessoa ,interfere na forma de vida, principalmente afetando o lado emocional e possivelmente nas relações. Quando estamos adultos,achamos que teremos todas as nossas questões interiores resolvidas, projetamos a realização material e ascensão na carreira escolhidas e também nos relacionamentos. A realidade vem, e o que fazer quando nos deparamos com a falta interna da da figura paterna?