PDF - A Prilocaína 4% + Adrenalina 1:200 000 e seus efeitos clínicos - Aula 33
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A prilocaína 4% é classificada como uma amida que apresenta a mesma potência que a lidocaína, mas não apresenta a mesma toxicidade quando comparada com a lidocaína.
A prilocaína possui um metabolismo diferente dos outros anestésicos locais, e quando é metabolizada, libera ortotoluidina, um composto que pode estimular a formação de metemoglobinemia.
Uma pequena parte é excretada inalterada na urina do paciente. Quando o paciente apresenta cianose, ele não consegue transportar oxigênio para as células do corpo de forma satisfatória, desenvolvendo, assim, a cianose.
Para que essa cianose ocorra, é necessário que a concentração sérica de prilocaína esteja acima de 20%. A dose máxima de prilocaína é 600 mg no sangue.
Mas como podemos identificar que está ocorrendo uma cianose sintomática?
Cianose discreta pode ser observada nas membranas mucosas e sob as unhas (leitos ungueais). É muito raro ocorrerem distúrbios respiratórios e circulatórios. O tratamento é realizado por via endovenosa, administrando-se de 1 a 2 mg por quilo de azul de metileno a 1%, injetado lentamente na veia ao longo de 5 minutos. Em 15 minutos, a sintomatologia será resolvida e a metemoglobinemia revertida.