A implantação de cateter venoso central, bem como a canulação arterial é uma habilidade fundamental para o médico emergencista, principalmente nesta pandemia de COVID-19; além disso estes procedimentos não são isentos de complicações e seu sucesso depende significativamente da anatomia do paciente, comorbidades associadas, estados volêmicos limítrofes e habilidade do operador.
A falha em obter uma linha venosa de forma correta pode levar a desfecho sérios e potencialmente graves.
A grande vantagem do uso da US para punção vascular é a possibilidade de demonstração da perviedade da veia antes da canulação evitando a punção em um vaso trombosado, por exemplo; a orientação da agulha por US em tempo real otimiza a probabilidade de punção do vaso na primeira tentativa, minimizando os riscos e quase anulando as potenciais complicações.
Além disso, a ultrassonografia pode confirmar a posição correta da ponta do cateter venoso central pela visualização deste na topografia adequada; além da canulação da veia jugular interna, o US permite guiar com segurança punções femoral e subclávia da mesma forma reduzindo significativamente as complicações maiores associadas a punção as cegas.