A ESCOLA DE CRIMINALISTAS é fundada sobre as bases de um fazer artesanal da advocacia criminal.
Isto implica em uma perspectiva de ensino-aprendizagem em que o foco recai sobre a transmissão de um ofício: o de criminalista. Na transmissão deste ofício, o SABER-FAZER é aprendido de maneira prática, formal, no espaço da oficina, no contato do aprendiz com a matéria-prima, na observação e escuta da instrução-chave que se dá a conhecer pela palavra-ato do artesão mais antigo.
A advocacia criminal, como fazer artesanal, impõe conhecer em profundidade os ritmos, as pausas, os fluxos, as inflexões e os tons em jogo no processo penal, sua matéria-prima. E se o produto artesanal é sempre o resultado do ato do artesão, o saber-fazer, no ofício do criminalista, também implica um SABER-SER.
É assim que a ESCOLA DE CRIMINALISTAS propõe uma experiência de ensino-aprendizagem vivencial cujo fio condutor é necessariamente o processo penal e cuja metodologia dá acesso, tanto às sutilezas da prática processual, quanto ao desenvolvimento de competências comportamentais fundamentais para a excelência no exercício do ofício de criminalista. Essas informações preciosas, os conteúdos e discussões realizados fermentarão nos participantes, segundo um trabalho de maturação que não merece ser acelerado: é o SABER-CONHECER.
Nesta construção coletiva, conjunta, compartilhada, os participantes escolhem e são escolhidos pela ESCOLA DE CRIMINALISTAS, segundo critérios que testemunham reciprocidade, admiração pessoal e profissional, afinidade de princípios, confiabilidade e potencial de transformação.