Como funciona a dieta low carb?

Enquanto em uma alimentação normal, os carboidratos representam cerca de 50%, em uma dieta low carb, eles constituem, em média, de 5% a 40% dos nutrientes. Essa quantidade depende bastante do gasto energético e das necessidades de cada um.
Ou seja, se uma pessoa sedentária e acima do peso deseja emagrecer, ela deve consumir bem menos carboidratos do que uma pessoa mais magra e que pratique atividade física. Além disso, devem ser priorizados os carboidratos com baixo índice glicêmico, como a batata-doce, a mandioca e as massas integrais.
Eles são consumidos mais lentamente pelo organismo, aumentando a saciedade e não sendo acumulados no organismo. Isso acontece porque, ao ingerir alimentos com alto índice glicêmico (como a batata, o arroz branco e os pães de farinha refinada), é liberada uma alta quantidade de insulina para processar esse tipo de carboidrato.
Esse hormônio tem ação antagônica a outro, o glucagon, que retira a gordura estocada. Dessa forma, quando ingerimos alimentos com muita glicose, se ela não for gasta até a refeição seguinte, será acumulada no organismo na forma de gordura. Quanto mais ingerimos esse tipo de carboidrato, mais ganhamos peso.
A proposta da dieta low carb é, exatamente, a de reduzir a disponibilidade de glicose, tanto pela redução de carboidratos totais quanto pela preferência por aqueles de alto índice glicêmico. Assim, favorece a ação do glucagon na retirada de gordura estocada, levando ao emagrecimento.
Quais suas vantagens e desvantagens?
À primeira vista, a dieta low carb pode parecer muito promissora e até bem próxima de uma alimentação ideal. Afinal, é indicado um maior consumo de carnes e laticínios magros, peixes, óleos e gorduras insaturadas de origem vegetal, além de frutas, verduras, leguminosas e outros vegetais.
Por isso mesmo, ela é bastante recomendada para a perda de peso e para evitar diversos problemas de saúde. No entanto, pode provocar agravos, caso seja feita de forma certa.