I Ching - Leitura e interpretação
Geralmente traduzido como Livro das Mutações, o I Ching (lê-se Yíjing) é um texto clássico chinês composto de várias camadas sobrepostas ao longo do tempo e considerado um dos mais antigos e importantes livros de filosofia chinesa que chegaram até nossos dias. Originalmente um manual de adivinhação durante a Dinastia Zhou Ocidental (1000–750 aC), foi transformado, ao longo do período dos Estados Combatentes e o início do período imperial (500–200 aC), num texto cosmológico com uma série de comentários filosóficos. O I Ching foi objeto de comentários de estudiosos e a base para a prática de adivinhação por séculos no Oriente, tendo também um papel influente no entendimento do pensamento oriental pelo Ocidente.
O "I Ching" pode ser compreendido e estudado tanto como um oráculo quanto como um livro de sabedoria. Na própria China, é alvo de estudo diferenciado realizado por religiosos, eruditos e praticantes da filosofia de vida tauista. O "I Ching", é simultaneamente um dos sistemas divinatórios e de significação mais complexos e elaborados que alguma vez existiram. A complexidade semiótica do sistema é em tudo superior à de sistemas como as runas nórdicas ou o tarot.
Tal como os demais sistemas divinatórios, o "I Ching" pode ser utilizado como ferramenta para definir conteúdos de qualquer estrutura semiótica, seja à luz da psicanálise ou da alquimia psíquica, por exemplo, quanto a análise literária, a composição musical, o cinema e toda uma gama de outras práticas transdisciplinares.
Sem sombra de dúvida, o I Ching traz uma compreensão única de um oráculo que passou milênios na tradição oral e tornou-se escrito a aproximadamente 3500 anos. Consultar o I Ching é conhecer o interior do seu próprio universo.
Tenha consigo uma leitura completa com explicações detalhadas sobre o seu caminho através do Oráculo filosófico que influenciou doutrinas, ciência e culturas ao longo de muitos milênios, como o Taoísmo, o Confucionismo, o Budismo e a Psicologia Analítica de Jung.