Estrelas Fixas em Astrologia - Os dois métodos
As estrelas, presentes nas cavernas do Paleolítico superior, foram a primeira referência para a formulação dos presságios astrológicos, uma vez que, os planetas ainda não haviam sido detectados pelo homem.
Por ocasião da visão dos planetas, que receberam a designação de “estrelas errantes”, as estrelas passaram a ser designadas como “fixas”.
O método astrológico mais conhecido, sugerido por Ptolomeu, no século II, projeta as estrelas na eclíptica. Possivelmente o tradicional autor não conhecia o visual método original, das ascensões e culminações, conhecido nos tempos atuais como método dos “parans”.
Na década de 90, o grupo americano designado como “Project Hindsight”, traduziu os fragmentos da obra do Astrólogo Anônimo do Ano 379, que incluía os dois métodos, e deu ao texto o nome de “Tratado das Estrelas Brilhantes”.
Este método original, dos “parans”, foi desenvolvido e difundido pela australiana Bernadette Brady, no livro “Brady’s Book of Fixed Stars” (1998).
Em 2005, no VII Simpósio Nacional de Astrologia do SINARJ, apresentamos a importância da utilização dos dois métodos na interpretação de mapas. Em 2006 repetimos a palestra, desta vez em castelhano, no Encontro Gea de Astrologia, em Buenos Aires, onde recebemos o primeiro prêmio.
O curso oferecido foi filmado durante as aulas presenciais do 2º semestre de 2019, no Espaço do Céu. São abordadas as estrelas mais relevantes e suas intepretações nos mapas individuais, considerando diferentes autores tradicionais, Robert Fludd, Vivian Robson, Reinhold Ebertin e a contemporânea Bernadette Brady. O estudo inclui os mitos das constelações, de acordo com o tradicional Ératosthenès, uma vez que, este conhecimento é indispensável para a interpretação das estrelas.
As interpretações são praticadas em diversos Mapas, demonstrando a importância da utilização dos dois métodos.