Como Lidar com Líderes Tóxicos e Narcisistas

Neste curso, Dom Margarido vai se superar já que carrega em seu currículo duas demissões por insubordinação à líderes tóxicos e narcisistas. Uma ocorreu aos 15 anos, quando era office-boy e menor aprendiz em um renomado hospital privado. A segunda demissão, da qual se orgulha ainda mais, ocorreu em 2023, quando era tradutor trilíngue de inglês e francês para uma das maiores indústrias de dispositivos médicos do mundo.

Esta última experiência foi o cerne de suas descobertas sobre liderança tóxica e abusiva. Trabalhando com uma equipe multicultural sediada em Bucareste, na Romênia, Dom Margarido imaginava que essas pessoas eram flores, mesmo sabendo da fama do país de possuir vampiros conhecidos mundialmente, como o Drácula e Nosferatu. “Eu sempre penso que as pessoas são flores até que elas me mostram que só tem espinhos”.

Dom Margarido logo se deu conta de que, embora fosse o melhor e mais talentoso tradutor das cartas de resposta aos clientes hospitalares, seu trabalho jamais seria reconhecido e o preço para que pudesse ganhar seu salário todos os meses seria o de ser espetado diariamente por seus chefes vampirescos, Teona e Danut. Verdadeiros bullies, que gritavam bêbados, ordenavam sem o menor respeito, cuspiam no seu trabalho, mas queriam sempre muito mais traduções e produtividade.

Foi aos poucos que os caçadores foram pegos pelo próprio jogo. A presa de repente se tornou o caçador e as práticas nefastas, antirrepublicanas e antagônicas à própria filosofia da empresa vieram à luz. Os algozes conheceram o inferno da dissonância cognitiva, pois Dom Margarido os presenteou com o reflexo de quem na verdade eles eram: narcisistas controladores e gananciosos, déspotas sem alma, doentes mentais que detestavam se relacionar com humanos.

Foi quando todos viram que estavam presos com Dom Margarido no Inferno e não o contrário. Ainda demorou um tempo para conseguirem demitir Dom Margarido e ficarem sozinhos e em paz no inferno que já estavam habituados.