Fale ao Sol
Um dos fatos mais perverso e presente no íntimo comportamento do ser humano são as suas próprias mazelas. O livro de minha autoria “Fale ao Sol” demonstra a viabilidade de compreender as diferentes manifestações deste fenômeno junto da vida em sociedade. O livro não oferece um espetáculo, embora escrito dentro de um romance ficção.
Ele visa estimular o intelecto para que se entenda o ato de acordo com a ação da vítima. São forças reais que vivem e operam no sujeito, o qual, determinará ser ele, a testemunha presente e suficiente que acaba por se impor a si mesmo.
A idéia é contribuir ao estabelecer o entendimento das causas verdadeiras que se manifestam nesta indagação, que se alinha à negação absoluta e que ajude a entender esta anormalidade.
O livro reage e foca a atenção em alguns potenciais grupos sociais vulneráveis, e que provavelmente explica o entendimento destes fatores de riscos. Não se prende a motivações de autodestruição e de uma análise individual num parecer absurdo de generalizações inferiores que pouco ou quase nada possa contribuir para entender o fenômeno.
Alguns pontos do livro podem ser visibilizados, pois afetam algumas tipologias como o solitário marginalizado, o desligado demasiado, o sem limites morais, dentre outros.
O que não podemos, como leitor, é que enfrentemos grandes correntes do mal de tipos diferentes e que navegam livremente sobre, sob e ao nosso lado, sem conhecer deste mal.
(..) sua nudez é que o fará passar de joelhos a carregar sua velhice errante; aí receberá o beijo na face que o levará ao altar de tábuas não ocas, onde refugiará do fogo que lambe o espinheiro.
Do poema “olhos” de Edmar Câmara.