Manual do Corredor de A a Z

Há dez anos, senti amor à primeira pista e nunca mais deixei a corrida. Desde então, levo uma rotina disciplinada de treinos, alimentação consciente e superação dos próprios limites. De Paris a NY, de Curitiba às praias mais lindas do mundo, por onde passo deixo meus rastros, quebra recordes e uno o esporte à outra paixão: viajar.

Quem me conhece, sabe que sou fã de corrida! No meu perfil do Instagram (@paolacarrijo) compartilho várias dicas sobre correr e muitas pessoas me indagam como eu comecei! E, diante dessa curiosidade, nada melhor do que explicar para vocês por aqui como o amor pela corrida surgiu na minha vida!

Comecei a correr quando estava na faculdade (tinha uns 20 anos). Já tinha dado alguns trotinhos na praia com as minhas amigas, quando estava na adolescência, mas era absolutamente “crua”. A corrida surgiu como uma ideia para praticar um esporte. A verdade é que eu queria participar dos Jogos Jurídicos Estaduais – quem fez graduação em Direito com certeza saberá o que eles são – e, para conseguir se hospedar no hotel, os atletas da faculdade tinham prioridade. Como fazia anos que não jogava vôlei ou handebol, meu forte não era basquete (com meu 1,58 m), muito menos futsal, achei que pudesse me virar bem na corrida. Afinal, era só correr uns 400 m na prova de atletismo e estava tudo resolvido!

Comecei a “treinar” numa praça perto da minha casa. Combinei com um amigo de ir todos os dias no final de tarde. No começo dávamos quatro voltas e fomos aumentando até completar dez. O detalhe era que a volta na praça tinha 400 m e, quando fiz 4 km, ou seja, dez voltas, fiquei em êxtase! Não lembro em quanto tempo fazíamos esse percurso, mas todo dia a gente comemorava uma volta a mais!