Maturidade, identidade, propósito e natureza

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Eu tenho 44 anos e nos últimos 4 anos minha ficha caiu e aceitei a ideia que não sou mais jovem. Quando eu nasci e principalmente nos tempos dos meus pais, dos avós e bisavós, eles tinham certeza absolutas de como as coisas eram e deveriam ser. Era um mundo onde tudo girava em todos de fatos, coisas, valores e princípios muito bem definidos e absolutos. Tudo Isto é um mundo líquido, sem forma, sem padrões definidos.

A maioria de nós passamos a vida todo fazendo cursos, cursos e cursos sem saber qual na verdade e a minha vocação. Muita informação, e nada formação.

Ao atingir a varonilidade, o homem fala, sente e pensa de forma consciente, sólida e adulta. A tolice infantil é substituída pela consistência argumentativa. No lugar de precipitações, reina o domínio próprio. A verborragia cede espaço para palavras de conteúdo e edificação. O orgulho é vencido pela humildade.

Enquanto se é menino, a sociedade tolera “as coisas de menino” mas um adulto “infantil” não é encarado com “bons olhos.” Homens que se comportam como crianças, causam desconforto e intolerância. Mas para alguns, continuar agindo como “meninos”, traz supostos benefícios, como a ausência de responsabilidade, a satisfação dos seus caprichos, cuidados especiais, proteção paterna, etc.

“Deixar” ou “desistir” das coisas de menino, envolve disposição para se desatrelar da comodidade

da infância.

“Crescer dói”. Por isso, poucos se esforçam para buscar a formação de um caráter sério e maduro.

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