Nem Toda Estrada é Caminho - Uma história sobre as razões do amor

Naza me enviou um texto, havia terminado de escrever algo que o deixou excitado. Não consegui ler para compartilhar de sua excitação, mas quando o consegui registrei uma satisfação confidencial.

Terminei de ler. Adorei!

Demorei. Não devido a falta de interesse, mas às atribulações, daquelas que "cada vez que fujo, me aproximo mais". Porém, se soubesse que me faria tão bem!

A sua narrativa foi composta por uma bela amarração. Conseguiu "tecer junto" suas ideias e episódios numa moldura poética.

Revela-nos, nessa trajetória, as nuances da vida humana: "Reconhecer o fim, também pode ser prosseguir". E fecha com a sabia frase: "Não aceite outra coisa, senão a felicidade. Mas agarre-se à verdadeira".

Como havia me pedido fiz algumas considerações de leitora atenta, que vê em cada página um oásis para um mergulho profundo. Por acreditar que uma criação tão autêntica e desnuda não se pode revisar, apenas contemplar e deixar que percorra nossa vida, passeia pelas veias e dê a nossa existência mais sentido. Reforçando em nós o carinho e a saudade, que é o verdadeiro amor na ausência.

Marta Brandão - Poeta, Jornalista Literária, Presidente da Academia Mineirense de Letras e Artes.

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E quem irá dizer que o amor é simples? E quem dirá que não existe razão nas emoções? Uma razão muitas vezes oculta, dissimulada, mas estará lá ao final da jornada. Quem poderá falar do amor incondicional de uma mãe, se tantos já tentaram com tímido sucesso. Talvez aqui, nesta obra, todos esses conceitos se juntem numa expressão complexa de razão no amor. Afinal, como não ver razão nas coisas simples da vida, como a leitura de um livro infantil, o apego a sua primeira escola, a tristeza inerente aos dias difíceis da vida, a infinita complexidade dos relacionamentos?

Nesse singelo, mas complexo relato de vidas entrelaçadas nos encontramos, nos espelhamos, porque também de relatos simples são feitas nossas vidas. Simples, mas de uma beleza concreta, que bate a nossa porta todos os dias, um afago de criança, um vento fresco, sol ardendo na pele, cheiro de chuva, um olhar sorridente, um beijo tímido.

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Naza Santos
1 Ano Hotmarter

Nazareno de Sousa Santos, o Naza, nasceu em Goiânia, numa sexta-feira de 1971. Cresceu na “Baixadinha” (bairro pobre da cidade de Mineiros), com Seu Durvalino e Dona Felisbina, seus pais. Foi escoteiro. Nadou nos córregos da cidade. Gostou de meninas e professoras. Apaixonou-se várias vezes. Nunca desapaixonou-se. Quis salvar o mundo. Quebrou a cara, mas não perdeu a fé. Fez serenatas. Considera as boas amizades imprescindíveis. Encontrar os amigos para uma cerveja, boa música e conversa sem pressa é uma das coisas que lhe dá mais prazer. Gosta de manifestar o que pensa e o que sente.

Autor dos romances “Dois Segundos”, “O Círculo de Loki” e “Nem toda estrada é caminho”, mantêm, também, o blog “Deriva, Poesias e Idiossincrasias” (http://deriva-pi.blogspot.com.br), onde publica poemas, crônicas, contos e outras divagações. Gostaria de escrever haikai, mas não tem a disciplina oriental. Sonha em escrever canção, mas nasceu sem o ritmo necessário.

Às vezes publica em jornais da região. Às vezes nem escreve. Mas nunca deixa de sentir. Nem de ler.

Não dispensa nenhum abraço. Não esconde lágrimas, nem risos. Sempre vai aceitar o café e a cerveja, oferecidos, por considerar essas, as bebidas que mais agregam.

Depois de tantos anos, ainda guarda muito do garoto sujo das ruas da Baixadinha. E jura: “Um dia ainda vou voar...”

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