O que a Teoria da Dependência não viu?
A história da teoria marxista da dependência, graças a esforços não desprezíveis, hoje é melhor compreendida do que anos atrás, quando quase formava parte de uma tradição clandestina (por assim dizer). O fato é que a invenção do Plano Real e a consequente consagração de Fernando Henrique Cardoso fez ver como original o que era uma falsificação teórica e prática política entreguista. FHC implantou sua teoria da dependência.
Por outro lado, desde suas formulações originais, houve uma incessante releitura da história econômica de nosso país. José Luis Fiori, em minha opinião, junto a historiografia econômica e social realizada a partir da UFF (Manolo Floretino, João Fragoso, Hebe Mattos, entre outros), nos deram um panorama inédito até então e ainda não comparável ao que produziram Theotônio dos Santos, Vânia Bambirra e Ruy Mauro Marini. Igualmente, teorias mais tradicionais como a releitura de Caio Prado Jr. por Fernando Novais, ou a de Celso Furtado por Maria da Conceição Tavares, não foram detidamente comparadas e ampliadas com a teoria marxista da dependência.
No quadro mais geral das transformações do capitalismo desde o fim dos acordos de Bretton Woods à extinção da lei Glass-Steagall nos EUA, ainda não foi realizado o balanço entre o que os dependentistas produziram e o que acontece hoje na economia internacional, especialmente (como continuação dos dois eventos acima citados) a política de flexibilização quantitativa operada por Barack Obama e Ben Bernanke.
Essa retrospectiva crítica, histórica e comparativa é o que faz o curso "O que a Teoria da Dependência não viu". As aulas servem de iniciantes a avançados no tema, como pode ser visto no cronograma. Curso em formato misto, isto é, tanto com aulas ao vivo por videoconferência quanto com aulas gravadas.
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