PDF - pH é a Chave para uma Anestesia Segura ou um Desastre? Cátions e Bases Livres - Aula 7
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As amidas são diferentes dos ésteres e os anestésicos locais possuem anéis aromáticos. Essa parte, é a parte lipofílica da célula de gordura e é essa parte lipofílica que permite que o anestésico entre dentro do neurônio para fazer o seu efeito.
Mas a Articaína, tem no lugar do anel aromático, o anel tiofeno, mas dependendo da estrutura química, esse anestésico local tem outras características e essa é a camada hidrofílica, que são as extremidades opostas ao meio lipofílico.
Essa porção hidrofílica é derivada do álcool etílico e nesse caso, se essa parte hidrofílica não estiver presente, o neurônio não poderá receber esse anestésico por via injetável.
Mas no meio da parte lipofílica e hidrofílica teremos a cadeia intermediária que vai definir se o anestésico local é éster ou amida.
Se for éster, biotransforma em meios AQUOSOS, e se for amida não vai ser metabolizado em meios AQUOSOS.
Mas por que esses anestésicos são chamados de cloridrato de lidocaína e por que recebem sais para serem aplicados? Como eles são pouco solúveis em água, misturar o anestésico local em sal pode entregar uma melhor solubilidade para o anestésico local em meio aquoso!!!
Sabemos que o pH do meio em que a anestesia está sendo aplicada define a forma como a anestesia fará o seu efeito!!