PRÁTICA NO JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Segundo dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2019, a cada dois minutos, uma mulher foi vítima de violência doméstica no Brasil. Já, no ano de 2020, foi divulgado pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública que, a cada minuto, alguém ligava para um centro de denúncias para relatar um caso de violência doméstica contra mulheres.

O período da pandemia nos apresentou uma triste realidade: o aumento do número de casos de violência doméstica e familiar. Consequentemente, está havendo uma maior procura por advogados especialistas na área, tanto para a defesa dos interesses da vítima quanto para a defesa técnica do suposto agressor, tornando-se essa área uma grande oportunidade na advocacia, especialmente para quem atua com direito penal ou direito das famílias.

Em casos envolvendo violência doméstica, você advogado(a), saberia, por exemplo, como orientar e atuar a mulher junto à delegacia de polícia e ao ministério público para conseguir, efetivamente, uma medida protetiva de urgência? Saberia como atuar em uma audiência de justificação ou mesmo no processo, como assistente de acusação? E na defesa do réu, saberia como agir em cada uma das fases do procedimento e construir uma defesa técnica? Há coisas que os livros e os códigos não nos ensinam, somente a prática.

A Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) possui pontos muito específicos, e muitos advogados deixam de atuar ou por insegurança ou por medo, não é verdade?

Se você já se sentiu inseguro(a) nessa área, tem dúvidas ou pretende aprender de vez a atuar no juizado de violência doméstica, essa é a sua grande oportunidade.