O fisiculturismo é um esporte em que os atletas são avaliados pela simetria, volume e
tamanho do seu corpo. A rotina de um atleta fisiculturista é árdua, pois é preciso abdicar de
diversas coisas a sua volta para ter sucesso no esporte (SOUZA, 2012).
Atualmente o Fisiculturismo tem ganhado cada vez mais espaço e um maior número
de atletas, para tanto, foram criadas categorias, federações e normas, o esporte está em
constante evolução e com o desejo de se tornar um esporte olímpico, com um público cada
vez maior.
Segundo Leighton (1987) sua origem é milenar, já que existem registros de
competições de beleza corporal e simetria na Grécia antiga e no Egito, o esporte começou
com exibições de força e, de acordo com Schwarzenegger (2001), somente no século XX que
ocorreu a separação entre Halterofilismo e Fisiculturismo, na década de 1930 alguns
bodybuilders tinham como objetivo principal melhorar a estética do corpo através da boa
alimentação e a prática de atividades físicas, mas, foi em 1940 que houve o primeiro
campeonato de Fisiculturismo propriamente dito, o Mister América, nessa época, a
modalidade ainda não era reconhecida pelo público, já nas décadas de 60 e 70, o esporte se
mostrava dividido entre Europa e América, Joe Weider criou, em 1965, o Mister Olympia,
sendo, o ápice do fisiculturismo, por volta de 1980, quando o esporte teve uma
supervalorização, seus atletas ganharam notoriedade chegando a participar de filmes,
programas de televisão, propagandas e revistas (GIBIM et al., 2017).
Apesar de terem sido feitos alguns documentários sobre o esporte e seus atletas terem
participado de filmes, a comunidade científica ainda carece de trabalhos e pesquisas na área, a
baixa publicação de estudos sobre o Fisiculturismo, principalmente sobre as questões sociais e
qualitativas ainda é um problema a ser resolvido, justificando a importância de mais pesquisas
sobre o tema.