Meu amor por cozinhar começou muito cedo. Eu estava sempre inventando, criando e adaptando novas receitas. Claro que eu fazia isso bem escondida da minha mãe, que se me pegasse já ficava uma fera por sujar e bagunçar a cozinha dela.
A solução era esperar que ela saísse para voltar ao meu posto, porque a cozinha era meu laboratório, dali saíram delícias e horrores - mas eu juro que só ensino as delícias.
Sempre preferi os programas de culinária aos desenhos, e tudo - absolutamente tudo - o que eu via na tevê eu queria logo ir para a cozinha fazer. No fundo, uns 90% era vontade de comer mesmo, e você sabe: enquanto a gente não come, a gente não sossega.
Já mais velha, me mudei para o interior do Paraná, onde me formei em gastronomia e segui minha carreira. Cheguei até a trabalhar em cozinha quente, mas a confeitaria me pegou de um jeito que não tem mais volta.
Então, comecei a devorar conteúdos sobre doces - e os próprios doces - e acabei me tornando, como dizem por aí, uma “expert” em confeitaria.
Também fiz cursos com grandes chefs, nos quais elevei demais meu patamar de confeitaria, e por isso tenho por eles muita admiração e muita gratidão.
Porém, acima de tudo, tive muito - muito! - trabalho duro e muita dedicação para chegar aqui agora e poder te ensinar um pouco do que eu sei.
Foram muitos erros que me fizeram literalmente sentar e chorar. Mas é aquilo que dizem: o que importa é passar por cima, levantar e seguir em frente. Você faz isso várias vezes e, de repente, dá certo.
Só para você ver como é assim, mesmo depois de cair mil vezes com a cara no chão, já tive até mesmo a oportunidade de participar do programa “Que seja doce” no canal GNT, que é um programa famosíssimo, recheado de gente muito competente na área da confeitaria.
E com tudo isso e um pouco mais de trabalho duro, meu perfil no Instagram cresceu demais, e agora posso dizer que, depois de muito sentar e chorar, posso sentar e sorrir.