
O que acha de dar uma olhada em exemplos de introdução?
Essa é uma ótima maneira de começar um texto com o pé direito.
E não dá para deixar essa parte de lado. Afinal, a introdução cumpre um papel importantíssimo, que é o de garantir a atenção do leitor.
Mais do que isso: ela o convida a seguir a leitura.
Se não for atrativa o suficiente, o usuário vira as costas sem constrangimento algum e vai procurar a resposta que deseja em outro artigo.
Melhor não dar chance para o azar, certo?
Então, fique comigo e acompanhe as dicas que reservei para você.
O que é a introdução de um texto?
A introdução de um texto nada mais é do que a sua abertura.
São as primeiras linhas de um artigo de blog, como este aqui, de uma carta de vendas ou de qualquer outra peça escrita que você utiliza na sua estratégia.
Como o próprio nome sugere, ela serve para introduzir o assunto que será abordado ao longo do texto.
Foi exatamente isso que a sua professora de português ensinou na escola, quando pedia para você escrever uma redação.
Lembra disso?
A redação é basicamente composta de três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Em um artigo para blog, por exemplo, não é muito diferente.
A introdução apresenta o tema para mostrar ao leitor tudo aquilo que ele vai ganhar se continuar lendo.
E por falar em ganhos, vou te contar agora por que você deve se preocupar com as primeiras linhas do seu texto.
Por que a introdução é importante?
Você consegue imaginar um texto sem introdução?
Seria quase como ir em uma festa e chegar beijando alguém que você achou atraente sem ao menos se apresentar e bater um papo.
Muito provavelmente a pessoa não gostará disso e irá desenvolver mais repulsa do que atratividade.
E isso é péssimo para a sua estratégia, seja qual for o objetivo que definiu para o texto.
Se, nos tempos de escola, a falta de uma introdução rebaixaria a sua nota, em um esforço de marketing, essa ausência representa o fracasso.
Pense o seguinte: são muitas as informações disponíveis na internet.
Você vai ao Google, digita uma palavra-chave e, em milissegundos, o buscador lhe devolve uma série de opções em resposta.
E o que acontece nessa hora?
Muito provavelmente, você abre algum dos primeiros resultados e lê as primeiras linhas.
Se ele desperta a sua curiosidade e se mostra interessante para aquilo que busca, você continua lendo.
Caso contrário, fecha a página e vai para a próxima.
Veja, então, que a introdução é responsável por envolver o usuário que chega ao seu texto.
Ele precisa bater o olho nela e se identificar.
Só assim todo o conteúdo que você criar depois vai ser consumido.
Já pensou produzir um material maravilhoso, mas falhar na sua apresentação?
É triste, mas poucos vão ler o que você construiu nesses casos.
Quer uma dica? Não ignore a introdução ou você será ignorado.
Dicas para criar introduções matadoras e impossíveis de serem ignoradas
Seja para gerar tráfego, capturar leads, divulgar uma solução ou mesmo encaminhar uma venda, você precisa caprichar no começo do texto.
E para encontrar uma fórmula de sucesso, nada melhor do que conferir bons exemplos de introdução.
Separei 8 deles para você.
Dê só uma olhada abaixo.
1. Conte uma história para o leitor e instigue suas emoções
Aqui, a palavra envolvimento não poderia funcionar melhor.
Ao usar a introdução para contar uma história, você pode gerar uma identificação do leitor com ela.
Conforme avança a cada frase, ele se percebe no lugar do personagem e estabelece o que se chama de conexão emocional.
Depois de mais uma linha, o leitor deseja a próxima.
Quando menos percebe, está conectado, totalmente envolvido pela história apresentada.
Simplesmente, não pode abandonar o texto sem antes descobrir como aquilo termina.
Só que o final nunca é revelado na introdução, então, você acaba de conquistar ali mais um usuário que vai seguir em frente.
Agora, vem a grande questão: como consigo criar esse tipo de envolvimento?
O segredo está nos nossos sentimentos mais marcantes, como medo, euforia, prazer, curiosidade e até raiva.
A história que você vai criar gira em torno de uma dessas manifestações.
O medo, aliás, aparece com frequência como estratégia de persuasão em vendas.
Para entender, basta lembrar dos famosos gatilhos mentais de urgência e de escassez, quando uma oferta expira em poucas horas ou quando o consumidor é informado de que só restam poucas unidades.
Nesses casos, o medo de perder a oportunidade é o que leva muita gente a se ver envolvida com a narrativa e efetuar a compra.
Isso funciona bem para vendas, mas para outros objetivos também.
Conhecendo suas personas, você sabe o que provoca impacto emocional nelas.
Então, é só aprender a explorar isso.
Para ampliar a sua capacidade de contar boas histórias, sugiro que leia sobre storytelling, a começar por este artigo.
2. Faça perguntas
Se a curiosidade pode ser um estímulo para o leitor se conectar ao seu texto, nada mais justo que utilizar esse recurso a seu favor.
Não se trata de encher a introdução de perguntas, mas de fazer os questionamentos certos, despertando no leitor a vontade de saber mais.
Ou seja, não pode ser qualquer pergunta.
Também não dá para liberar a resposta logo em seguida.
Você precisa usar a introdução para instigar de verdade.
Uma boa prática aqui é criar um tipo de dúvida, apresentando uma questão que o leitor não saberá responder – mas desejará muito saber a resposta.
Perguntas cujas respostas se limitam ao “sim” ou “não” devem ser descartadas, pois encerram o assunto na hora.
O que você faria se encontrasse a solução para o seu pior problema?
E se eu te contar que sei a resposta?
Calma, não sou vidente. Esses são apenas exemplos de perguntas que funcionam bem.
Faça esse exercício. Vai valer a pena.
3. Apresente dados sobre o tema
Informações que você tira de estudos, pesquisas e levantamentos agregam valor ao discurso.
Passam, também, uma maior credibilidade, aumentando a confiança do leitor naquilo que você está dizendo.
É natural que seja assim, pois temos a tendência de acreditar em dados mais objetivos, como estatísticas.
Sem elas, muitas afirmações parece genéricas, vazias. Falta embasamento.
Parecem ter surgido do Instituto de Pesquisa “Eu Mesmo”, amparadas no achismo.
É o tipo de coisa que enfraquece o seu texto.
Coloque ao menos um número na sua introdução e ele vai ser como um ímã para os olhos.
Só não despeje estatísticas sem sentido ou, pior ainda, de pouca credibilidade.
Em tempos de fake news, não dá para confiar em tudo o que se lê.
4. Faça o leitor se sentir em casa
O usuário quase sempre vai chegar ao seu texto sem saber o que encontrará ali.
E isso cria certa desconfiança, o que é natural. Diante do novo, ele não se sente totalmente à vontade.
Nessa hora, lembre das sensações que talvez o leitor esteja experimentando.
Elas precisam ser validadas. Ou seja, reconhecidas como justas.
Em outras palavras, é legítimo que ele esteja preocupado, com receio de fazer um mau investimento ou em dúvida sobre a melhor solução.
Perceba que você vai focar nas objeções que o usuário manifesta.
Elas representam tudo aquilo que serve para afastar o leitor dos objetivos que você traçou para ele.
Pense em uma estratégia de marketing que inclua a oferta de um e-book ao final do texto.
Na introdução, você legitima as preocupações do usuário, ou seja, aquilo que pode levá-lo a não realizar o download.
Nesse momento, ele percebe que está em um ambiente saudável, quase que entre amigos.
Em vez de ser julgado, ele se vê compreendido – uma boa forma de dizer que se sente em casa.
5. Crie intimidade e apresente o que você e seu público têm em comum
Esta dica é quase um complemento da anterior.
Na verdade, ela serve como reforço para outros pontos já destacados como exemplos de introdução.
Quando você conta uma história, quando utiliza elementos comuns e cria uma identificação com o leitor, você também estabelece uma maior intimidade com ele.
Vocês ficam próximos e isso aumenta a sensação de confiança.
A questão aqui é simples: você é o amigo do leitor.
Não importa o que esteja preparando para ele, se um bom material rico, uma promoção especial, uma oferta exclusiva, enfim. Fale como um amigo.
Abandone por completo aquela postura ultrapassada do vendedor insistente.
Escolha individualmente as palavras de modo a criar uma empatia.
O usuário precisa se ver representado no seu discurso. Ele deve enxergar em você muitas das características que o marcam.
Isso aparece, inclusive, no tom de voz utilizado.
Aliás, para definir o tipo de linguagem a utilizar, não só na introdução como no texto todo, é imprescindível que você estude e identifique os detalhes da sua persona.
De resto, vale usar os mesmos recursos do passo anterior, demonstrando compreensão, se colocando no lugar do leitor e estabelecendo a tão desejada conexão emocional com ele.
6. Crie um mistério a ser desvendado
Já falei antes sobre curiosidade, mas vale ir mais a fundo nessa estratégia.
Todos nós somos um pouco detetives.
Ou você nunca tentou desvendar quem matou quem em uma novela?
Mas o mistério aqui não tem a ver com assassinato.
A proposta é a de apresentar uma história sobre algo que está por vir e que será revelado nas próximas linhas.
Só que não se trata de uma história qualquer, mas de uma trama surpreendente – ao menos é nisso que você deve focar.
Nem precisaria dizer, mas não custa fazer o alerta: entregue o que prometer.
É muito legal aguçar a curiosidade e deixar o leitor ansioso para descobrir como aquele mistério vai ser desvendado, mas, lá no final, apresente algo que faça jus à propaganda inicial.
Não significa que deva ser uma história real, nada disso.
Tenha liberdade para criar algo relacionado à sua oferta, por exemplo.
Vale ficção. Só não vale deixar o leitor com a sensação de ter sido enganado.
7. Conte porque você decidiu escrever sobre o assunto
É claro que existe uma razão (ou mais de uma) por trás da escolha de um assunto.
E deixar o leitor saber qual é ajuda a criar a tão desejada identificação dele com o que você escreve.
Além disso, a sua motivação para escrever dá mais sentido à narrativa, ajuda na compreensão e facilita a sua decisão de continuar a leitura.
8. AIDA
Para terminar, o AIDA.
Esse é um método que parte da análise do comportamento do consumidor para propor ações que o conduzam ao longo da sua jornada de compra.
Só que ele não se aplica necessariamente apenas a vendas.
Suas iniciais significam atenção, interesse, desejo e ação.
Assim, oferecem um roteiro de sucesso para os objetivos propostos, que começa pela descoberta do assunto sobre o qual você está escrevendo.
Passa por despertar o interesse e, depois, o desejo do leitor em atender ao que você planejou para ele.
E, como já esperado, termina na concretização desse objetivo.
Uma das melhores práticas de introdução, então, é se basear nesse modelo para a sua construção textual.
Vale pensar em uma versão simplificada do AIDA, adaptada justamente para essa parte do texto.
Nesse caso, seu desafio é chamar a atenção do leitor para que ele aceite seguir por mais uma linha, mantenha-se conectado com o texto, passe a desejar saber mais a respeito e, por fim, decida aceitar o convite para ler até o final.
E não é nada complicado alcançar esse efeito.
Ao menos não agora, que você já aprendeu tanto sobre exemplos de introdução.
Basta aproveitar o melhor de cada dica que acompanhou até aqui.
Conclusão
Você conferiu neste artigo exemplos de introdução e dicas para criar uma abertura criativa, curiosa e envolvente.
Seguindo os passos que abordei ao longo do texto, você vai perceber uma aceitação muito maior sobre o conteúdo que oferece.
Lembre-se de estudar suas personas e de construir uma estratégia pensada nelas, em seus interesses, hábitos e necessidades.