Qual a relação entre música e aprendizagem
Entenda a importância da linguagem musical na assimilação de conteúdos.
O que veremos nesse post:
É difícil encontrar quem não goste de música, não é?
No cinema, no dia a dia, nos momentos mais marcantes de nossas vidas, as diferentes melodias servem para potencializar as emoções. E a linguagem musical é universal: atinge todos os povos, culturas e idades.
Agora, você sabia que música e aprendizagem têm uma relação?
É isso mesmo! Recursos musicais e sonoros ajudam a estimular as capacidades cognitivas. Por isso, eles são grandes aliados dos processos de aprendizado.
Leia este post para entender melhor!
A relação entre música e aprendizagem
A música acompanha o ser humano desde os primórdios da história.
Quando as primeiras sociedades começaram a ser formadas, ações sonoras que imitavam os ruídos naturais ajudavam a contar histórias e passar ensinamentos.
Nas grandes civilizações orientais, a música era empregada como parte de rituais sagrados e experiências espirituais.
Na Grécia, Pitágoras percebeu que as notas e intervalos musicais também falavam a linguagem matemática.
Na Idade Média, os trovadores usavam seus alaúdes para musicalizar poesias.
Já no período Clássico, Beethoven compôs algumas de suas obras mais grandiosas completamente surdo — apenas seguindo sua intuição e memória musical.
Tudo isso não é à toa: a música é parte da humanidade. E, como como você pode imaginar, é um instrumento muito eficiente na hora de potencializar a aprendizagem.
Tanto é que a musicoterapia é muito empregada como estratégia de abordagem para estimular o neurodesenvolvimento. Os resultados são significativos, inclusive entre indivíduos que sofrem de certas afasias (deterioração de funções cognitivas).
Aliás, você sabia que, no ensino básico brasileiro, a disciplina de música é obrigatória? É o que diz a Lei nº 11.769/2008 — uma decisão baseada no trabalho de estudiosos e educadores sobre os benefícios da música na aprendizagem.
Os benefícios de usar músicas e efeitos sonoros em videoaulas
A relação entre música e aprendizagem não se aplica somente às crianças. Afinal, o desenvolvimento cognitivo permanece durante toda a vida e não somente nos primeiros anos da infância.
Veja por que os efeitos musicais e sonoros fazem diferença em videoaulas!
Estímulo cognitivo
Nosso cérebro reage a estímulos cognitivos desde antes do nascimento: luzes, cheiros e, é claro, sons desencadeiam funções sinápticas que levam a algum efeito emocional. É por isso que algumas músicas têm tanto poder de nos fazer rir ou chorar.
Na aprendizagem, não é diferente: sons e melodias levam a impulsos que contribuem com a percepção, a memória, o raciocínio e por aí vai.
Quem nunca usou uma música para decorar alguma fórmula na escola, por exemplo?
Efeitos sonoros são excelentes para criar conexões entre significados e referências. Desse modo, são muito úteis em materiais de ensino.
Diferencial metodológico
Além de ajudar o aluno a aprender melhor, as músicas também fornecem um diferencial metodológico que pode chamar atenção dos espectadores para o seu curso — o que é ótimo, afinal, estamos falando de um produto digital que precisa ser vendido, certo?
Ainda mais na internet, que é um lugar de inovações constantes e de grande poder de decisão nas mãos do público. Usar recursos alternativos e eficientes, como é o caso das músicas, é uma estratégia para trazer mais visibilidade ao seu projeto.
Os cuidados ao se utilizar músicas em vídeos
Quer extrair o melhor da relação “música e aprendizagem”? Então, confira algumas dicas para produzir um material de qualidade com efeitos sonoros e melodias!
Tenha coerência nas escolhas
Quando você está criando um curso online, o conteúdo das videoaulas deve ser pensado para os alunos. Isso vale para todas as metodologias empregadas, inclusive para recursos alternativos, como a música.
Então, o mais interessante não é colocar suas canções favoritas, mas sim ritmos, letras e efeitos que realmente contribuam com o aprendizado.
Pense, sobretudo, nas conexões de memória: qual som ajudaria a lembrar determinado conceito?
Por isso, vale a pena escrever um roteiro de vídeo detalhado antes de começar a gravar. Assim, dá para saber em que momento e quais músicas ou efeitos poderão ser usados com coerência.
Preste atenção ao volume
Se você quer que o “tiro saia pela culatra”, é fácil: basta colocar uma música mais alta do que a voz do instrutor e atrapalhar toda a compreensão do conteúdo!
O cuidado com o volume parece óbvio, mas nem sempre entra para as principais preocupações da pós-produção.
O ideal é que voz e música não disputem a atenção do aluno. Caso contrário, ele não terá uma boa experiência e, ainda por cima, provavelmente, ficará com dificuldade de assimilar as informações.
Por isso, cuide para que:
- trilhas musicais fiquem como som de fundo em um volume mais baixo do que a voz;
- efeitos sonoros mais altos sejam colocados em intervalos de fala;
- transições entre melodias não sejam abruptas — tanto em relação ao conteúdo rítmico quanto ao volume.
Não se esqueça dos direitos autorais
Por fim, você já deve ter ouvido falar dos direitos autorais e das consequências de não respeitá-los, certo? Pois é: eles também existem na internet.
Não é incomum que, no meio digital, haja o compartilhamento de músicas e outras produções artísticas sem a devida identificação dos criadores.
Apesar de ser um comportamento relativamente frequente, não é nada positivo — isso se chama pirataria digital.
Mais do que um desrespeito com os autores da obra, o ato de usar músicas sem autorização dos criadores é crime.
Os direitos autorais são resguardados pela Lei 9.610/1998. Sua violação é penalizada com:
- suspensão de divulgação;
- pagamento de multas;
- perda de equipamentos utilizados para a divulgação das obras sem autorização;
- detenção, em casos mais graves.
Por esses motivos, não marque bobeira! Empregue em seus vídeos recursos marcados para reutilização parcial ou total ou baixe efeitos sonoros e músicas sem direitos autorais.
O impacto de investir em música nos seus vídeos
Como vimos, a relação entre música e aprendizagem é forte e acompanha o ser humano de modo universal.
Por isso, o impacto de investir nesse tipo de recurso só pode ser positivo, garantindo inovação e eficácia na hora de transmitir conteúdos e atrair mais público para o seu curso a distância.
Agora, conte para a gente: você já usou músicas para se preparar para uma prova? Ainda lembra de alguma canção com fórmulas matemáticas ou com conceitos de biologia?
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