Música e aprendizagem: um homem, à esquerda, tocando uma guitarra e, à direita, um cérebro com 3 setas verdes apontadas para cima representando que a música estimula a aprendizagem.

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Qual a relação entre música e aprendizagem

Entenda a importância da linguagem musical na assimilação de conteúdos.

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19/04/2019 | Por

O que veremos nesse post:

É difícil encontrar quem não goste de música, não é?

No cinema, no dia a dia, nos momentos mais marcantes de nossas vidas, as diferentes melodias servem para potencializar as emoções. E a linguagem musical é universal: atinge todos os povos, culturas e idades.

Agora, você sabia que música e aprendizagem têm uma relação?

É isso mesmo! Recursos musicais e sonoros ajudam a estimular as capacidades cognitivas. Por isso, eles são grandes aliados dos processos de aprendizado.

Leia este post para entender melhor!

A relação entre música e aprendizagem

A música acompanha o ser humano desde os primórdios da história.

Quando as primeiras sociedades começaram a ser formadas, ações sonoras que imitavam os ruídos naturais ajudavam a contar histórias e passar ensinamentos.

Nas grandes civilizações orientais, a música era empregada como parte de rituais sagrados e experiências espirituais.

Na Grécia, Pitágoras percebeu que as notas e intervalos musicais também falavam a linguagem matemática.

Na Idade Média, os trovadores usavam seus alaúdes para musicalizar poesias.

Já no período Clássico, Beethoven compôs algumas de suas obras mais grandiosas completamente surdo — apenas seguindo sua intuição e memória musical.

Tudo isso não é à toa: a música é parte da humanidade. E, como como você pode imaginar, é um instrumento muito eficiente na hora de potencializar a aprendizagem.

Tanto é que a musicoterapia é muito empregada como estratégia de abordagem para estimular o neurodesenvolvimento. Os resultados são significativos, inclusive entre indivíduos que sofrem de certas afasias (deterioração de funções cognitivas).

Aliás, você sabia que, no ensino básico brasileiro, a disciplina de música é obrigatória? É o que diz a Lei nº 11.769/2008 — uma decisão baseada no trabalho de estudiosos e educadores sobre os benefícios da música na aprendizagem.

Os benefícios de usar músicas e efeitos sonoros em videoaulas

A relação entre música e aprendizagem não se aplica somente às crianças. Afinal, o desenvolvimento cognitivo permanece durante toda a vida e não somente nos primeiros anos da infância.

Veja por que os efeitos musicais e sonoros fazem diferença em videoaulas!

Estímulo cognitivo

Nosso cérebro reage a estímulos cognitivos desde antes do nascimento: luzes, cheiros e, é claro, sons desencadeiam funções sinápticas que levam a algum efeito emocional. É por isso que algumas músicas têm tanto poder de nos fazer rir ou chorar.

Na aprendizagem, não é diferente: sons e melodias levam a impulsos que contribuem com a percepção, a memória, o raciocínio e por aí vai.

Quem nunca usou uma música para decorar alguma fórmula na escola, por exemplo?

Efeitos sonoros são excelentes para criar conexões entre significados e referências. Desse modo, são muito úteis em materiais de ensino.

Diferencial metodológico

Além de ajudar o aluno a aprender melhor, as músicas também fornecem um diferencial metodológico que pode chamar atenção dos espectadores para o seu curso — o que é ótimo, afinal, estamos falando de um produto digital que precisa ser vendido, certo?

Ainda mais na internet, que é um lugar de inovações constantes e de grande poder de decisão nas mãos do público. Usar recursos alternativos e eficientes, como é o caso das músicas, é uma estratégia para trazer mais visibilidade ao seu projeto.

Os cuidados ao se utilizar músicas em vídeos

Quer extrair o melhor da relação “música e aprendizagem”? Então, confira algumas dicas para produzir um material de qualidade com efeitos sonoros e melodias!

Tenha coerência nas escolhas

Quando você está criando um curso online, o conteúdo das videoaulas deve ser pensado para os alunos. Isso vale para todas as metodologias empregadas, inclusive para recursos alternativos, como a música.

Então, o mais interessante não é colocar suas canções favoritas, mas sim ritmos, letras e efeitos que realmente contribuam com o aprendizado.

Pense, sobretudo, nas conexões de memória: qual som ajudaria a lembrar determinado conceito?

Por isso, vale a pena escrever um roteiro de vídeo detalhado antes de começar a gravar. Assim, dá para saber em que momento e quais músicas ou efeitos poderão ser usados com coerência.

Preste atenção ao volume

Se você quer que o “tiro saia pela culatra”, é fácil: basta colocar uma música mais alta do que a voz do instrutor e atrapalhar toda a compreensão do conteúdo!

O cuidado com o volume parece óbvio, mas nem sempre entra para as principais preocupações da pós-produção.

O ideal é que voz e música não disputem a atenção do aluno. Caso contrário, ele não terá uma boa experiência e, ainda por cima, provavelmente, ficará com dificuldade de assimilar as informações.

Por isso, cuide para que:

  • trilhas musicais fiquem como som de fundo em um volume mais baixo do que a voz;
  • efeitos sonoros mais altos sejam colocados em intervalos de fala;
  • transições entre melodias não sejam abruptas — tanto em relação ao conteúdo rítmico quanto ao volume.

Não se esqueça dos direitos autorais

Por fim, você já deve ter ouvido falar dos direitos autorais e das consequências de não respeitá-los, certo? Pois é: eles também existem na internet.

Não é incomum que, no meio digital, haja o compartilhamento de músicas e outras produções artísticas sem a devida identificação dos criadores.

Apesar de ser um comportamento relativamente frequente, não é nada positivo — isso se chama pirataria digital.

Mais do que um desrespeito com os autores da obra, o ato de usar músicas sem autorização dos criadores é crime.

Os direitos autorais são resguardados pela Lei 9.610/1998. Sua violação é penalizada com:

  • suspensão de divulgação;
  • pagamento de multas;
  • perda de equipamentos utilizados para a divulgação das obras sem autorização;
  • detenção, em casos mais graves.

Por esses motivos, não marque bobeira! Empregue em seus vídeos recursos marcados para reutilização parcial ou total ou baixe efeitos sonoros e músicas sem direitos autorais.

O impacto de investir em música nos seus vídeos

Como vimos, a relação entre música e aprendizagem é forte e acompanha o ser humano de modo universal.

Por isso, o impacto de investir nesse tipo de recurso só pode ser positivo, garantindo inovação e eficácia na hora de transmitir conteúdos e atrair mais público para o seu curso a distância.

Agora, conte para a gente: você já usou músicas para se preparar para uma prova? Ainda lembra de alguma canção com fórmulas matemáticas ou com conceitos de biologia?

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