Tarifa pix: quem precisa pagar, como funciona e alternativas
Na era digital, o Pix se tornou uma ferramenta essencial para transações rápidas e seguras. Mas, quem precisa arcar com a tarifa Pix, como ela funciona e quais alternativas estão disponíveis? Neste post, esclarecemos suas dúvidas e exploramos suas regras para que você não tenha nenhuma surpresa no seu negócio.
A tarifa Pix é cobrada de instituições financeiras pelo Banco Central, e sua aplicação para usuários varia conforme a instituição, com alternativas e isenções disponíveis para determinados casos.
O Pix é um dos métodos de pagamento mais utilizados atualmente. Reconhecido pela sua agilidade e segurança, também contribui para aumentar a eficiência das transações. Mas, será que a discussão sobre as tarifas para empresas procede?
Esse debate esteve presente desde o surgimento dessa modalidade, gerando incertezas no meio corporativo. Hoje, alguns bancos já cobram uma taxa e você deve ter atenção para que esses valores não impactem o seu negócio.
Neste artigo, explicaremos como funciona a cobrança dessa tarifa e de que forma ela pode afetar a sua organização financeira. Vamos lá?
O que é o Pix?
O Pix é um meio de pagamento, criado pelo Banco Central (BC), em que os recursos são transferidos de uma conta para outra de maneira instantânea, em qualquer dia e horário.
Ele fornece grande agilidade nas transações, já que você não precisa mais informar diversos dados bancários para fazer uma transferência. Pelo contrário, apenas com a chave Pix (que pode ser e-mail, CPF, telefone etc.), você pode enviar recursos para uma outra conta de maneira rápida e ágil.
Devido à praticidade, esse método de pagamento tem sido utilizado por diversos negócios, desde MEIs até empresas de grande porte. Porém, a implantação de tarifas pode influenciar a dinâmica de pagamentos. Isso, além de afetar a gestão financeira, pode levar a uma reavaliação dos métodos adotados pelos empreendimentos. Por isso, é importante acompanhar as mudanças nas regras para não ser pego de surpresa.
Tarifa Pix para empresas, é verdade?
É verdade que existe tarifa Pix para empresas, e a prática está alinhada às diretrizes do Banco Central. De acordo com o BC, pessoas físicas, MEIs e EIs estão isentos da cobrança de taxas em diversas transações, mas para outras pessoas jurídicas, elas podem ser aplicadas. E cada instituição financeira tem sua política de cobrança, com alguns isentando totalmente seus clientes.
De acordo com o Banco Central:
“As pessoas físicas são isentas de cobrança de tarifas para enviar ou receber um Pix. Porém, elas podem ser tarifadas:
- Ao fazer um Pix, quando usado canal de atendimento presencial ou pessoal da instituição, inclusive por telefone, quando estiverem disponíveis por meios eletrônico; e
- Ao receber um Pix, no caso de finalidade de compra, em contrapartida a atividades comerciais (Exemplo: vendedor pessoa física que recebe Pix pela venda de produto ou serviço).
No caso das pessoas jurídicas, a instituição detentora da conta do cliente pode cobrar tarifa:
- Pelo envio e recebimento de recursos via Pix, com as finalidades de transferência e de compra;
- Pela contratação de serviços acessórios relacionados ao envio ou ao recebimento de recursos via Pix que permitam que atividades complementares possam ser oferecidas especificamente às empresas.
Atenção! No âmbito do Pix, aplicam-se as mesmas regras de pessoas físicas a microempreendedores individuais (MEIs) e a empresários individuais. Já para a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI), aplicam-se as regras de pessoa jurídica.”
Diante desse cenário, as empresas podem começar a explorar novas alternativas. Com isso, métodos tradicionais podem ganhar relevância, tornando a escolha entre diferentes modalidades mais estratégica. Ou seja, a introdução de tarifas pode uma reflexão sobre a viabilidade do Pix como principal meio de pagamento.
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Quem precisa pagar?
A tarifa Pix não é uma realidade para todos, e compreender quem precisa pagar é fundamental. As regras estabelecidas pelo Banco Central destacam que, em diversas transações, pessoas físicas, MEIs e EIs estão isentos de taxas. Contudo, há exceções, principalmente quando o uso do sistema se dá por canais presenciais ou telefônicos, ou quando se ultrapassa o limite de 30 transações mensais com fins comerciais.
Tarifas para empresas
Para os negócios, a cobrança de tarifas Pix é uma realidade mais presente. Diversas instituições financeiras, incluindo Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander, adotaram estruturas tarifárias distintas para essas transações, influenciando diretamente o custo para pessoas jurídicas.
Além disso, cada banco tem a liberdade de definir seu modelo de precificação, que pode ser um custo fixo ou percentual, resultando em variações significativas nas taxas.
Bancos sem tarifas
Por outro lado, há bancos como Nubank, C6 Bank, Inter e Mercado Pago que optaram por não cobrar tarifas Pix para transações de clientes pessoas jurídicas. Com isso, demonstram uma abordagem diferenciada e focada na isenção de custos adicionais para empresas e indivíduos.
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Como não pagar tarifa do Pix?
Se você quer evitar o pagamento de taxas extras nas suas transações, é importante ter atenção a algumas regras definidas pelo BC. Veja algumas dicas!
Avalie limites e regras
Evite ultrapassar os limites estabelecidos pelo Banco Central, como os 30 Pix por mês para fins comerciais. Essa é uma estratégia importante para não pagar tarifas. Além disso, o uso consciente de QR Codes, priorizando os estáticos, também pode auxiliar na economia.
Escolha a instituição financeira adequada
A escolha da instituição financeira é outro ponto essencial. Afinal, alguns bancos não aplicam tarifas para transações Pix de pessoas jurídicas e físicas. Portanto, optar por eles pode ser uma estratégia eficaz para evitar custos adicionais.
Tarifa Pix na Hotmart
Quem tem infoprodutos na Hotmart sabe que pode contar com diferentes recursos para ter mais vendas, incluindo diferentes formas de pagamento e o próprio Pix. E você pode está se perguntando como fica a questão da tarifa Pix para quem tem um negócio online na Hotmart.
Por aqui, o comprador não paga nenhuma tarifa a mais ao escolher o Pix como forma de pagamento, apenas o próprio valor do produto. Para Produtor o cenário é o mesmo, é cobrada somente a taxa da Hotmart, que vale para todas as vendas. Ou seja, não há custo adicional do Pix como meio de pagamento para a compra dos seus produtos.
Outro ponto é sobre o recebimento. O prazo entre a venda e a data em que o valor ficará disponível para o saque é de dois dias, ok? Que é o mesmo prazo para outras formas de pagamento, como o boleto.
Se quiser saber mais, confira este blog post!
Tarifa Pix e o dia a dia de negócios digitais
Como você pôde perceber, com o surgimento da tarifa Pix é essencial otimizar as formas de recebimento e pagamento no seu negócio. Afinal, esse esforço pode se traduzir em benefícios tangíveis, permitindo operações mais enxutas e estratégicas. Além disso, é importante acompanhar as atualizações nas regras para evitar surpresas desagradáveis no seu empreendimento.
E aí, gostou deste post? Aproveite para ler o nosso artigo sobre sistema de pagamento e aprofunde ainda mais os seus conhecimentos na área. Até a próxima!