As 12 principais técnicas de SEO que você precisa saber se quer multiplicar os números da sua página
Conheça técnicas de SEO que funcionam para que o seu conteúdo seja encontrado em pesquisas na internet. Aprenda aqui!
O que veremos nesse post:
Se apostar em técnicas de SEO é uma necessidade, como fazer isso do jeito certo?
Temos aí um problema comum para quem inclui entre as suas ações de marketing gerar tráfego orgânico por meio do Google e outros mecanismos de buscas.
Quando você otimiza a home do seu site, as postagens do seu blog e as demais páginas, abre as portas do seu negócio na web.
Em outras palavras, permite que ele seja encontrado na internet, a partir de pesquisas realizadas pelos usuários.
Conforme ele utiliza em sua busca palavras-chave relacionadas ao seu produto ou serviço, o buscador indica o seu artigo ou página como sugestão de resultado.
Obviamente, para que seja uma das primeiras entre essas sugestões, depende de uma estratégia que contemple ótimas técnicas de SEO.
E acredite: pouco ou nada adianta ter um trabalho de otimização se não mirar a primeira página de resultados do buscador.
Além disso, o desafio se acentua na medida que exige monitoramento e atualização constantes.
Afinal, mudanças eventuais nos algoritmos do Google podem exigir novos ajustes para manter ou melhorar sua posição.
Como fica fácil perceber, fazer SEO dá trabalho.
Para tornar seu projeto mais próximo do sucesso, preparamos este artigo sobre as melhores técnicas de SEO.
O que é SEO?
SEO é o acrônimo de Search Engine Optimization, expressão em inglês traduzida livremente como otimização para mecanismos de buscas.
Trata-se de um conjunto de técnicas aplicadas a uma página de internet, com o objetivo de melhor posicioná-la como sugestão de resultados do Google, ou outro buscador.
Na prática, isso significa configurar seu site e seu conteúdo para ser exibido nos primeiros resultados de uma pesquisa online.
O SEO parte da lógica de que o público é que vai até a empresa, e não o contrário, como ocorre na maioria das ações de marketing.
Isso acontece justamente a partir de pesquisas realizadas no Google, sempre considerando o uso de termos relacionados à sua marca, produtos e serviços.
Esses termos são o que chamamos de palavras-chave e elas correspondem à exata busca feita pelos usuários.
Com técnicas de SEO, você trabalha esses mesmos termos em suas páginas.
Como consequência, o buscador faz uma combinação entre o conteúdo que você oferece e a pesquisa do usuário, classificando, então, a sua página entre as sugestões de resultados para aquela busca específica.
O que vai determinar a sua posição entre tais sugestões é justamente o seu trabalho de SEO.
VÍDEO: Como o SEO pode fazer você vender mais I Fábio Ricotta
12 técnicas de SEO para otimizar seu site
Chegou a hora de conferir quais são as técnicas de SEO indispensáveis para otimizar seu site.
Se você ainda não adota uma delas, ou não o faz com total dedicação, promova os ajustes necessários na estratégia e qualifique os seus resultados.
1. Pesquisa de palavras-chave
O primeiro passo antes de criar um conteúdo é escolher a palavra-chave que você deseja classificar no Google, ou outro buscador.
Para isso, você precisa realizar uma pesquisa de palavras-chave.
Você tem como opção usar uma ferramenta gratuita do próprio Google: o Keyword Planner.
Nela, pode procurar sugestões de palavras-chave e grupos de anúncios apenas digitando as principais palavras-chave que deseja segmentar.
Em seguida, com base nos termos que outros usuários utilizam para pesquisar, a ferramenta fornece uma lista de sugestões para serem utilizadas.
Outro método para encontrar o que as pessoas estão procurando é digitar no Google suas principais palavras-chave e verificar as sugestões com base nas pesquisas mais populares.
Além disso, você ainda pode rolar até a parte inferior da página de resultados do Google e ver mais algumas consultas relacionadas à pesquisa.
Por fim, o importante é escolher uma ou duas palavras-chave principais para não saturar ou especificar demais o conteúdo.
2. Conteúdo de qualidade
Quem já adota estratégias de marketing digital, certamente percebeu que o conteúdo serve como uma moeda de troca nesse ambiente, não é mesmo?
Assim, independentemente do seu nicho de mercado, após escolher as palavras-chave principais para trabalhar, você deve criar um conteúdo altamente relevante e útil para os leitores com base nelas.
Para escrever um artigo de qualidade sobre um tema específico, faça sua pesquisa e verifique outros textos que já estão bem classificados no Google para essas palavras-chave.
O importante é que seu artigo seja original, de fácil leitura, atenda à demanda do usuário, responda suas dúvidas e agregue valor para ele.
Nada de copiar o conteúdo de outras publicações existentes. Até mesmo porque os mecanismos de buscas tendem a penalizar a prática de conteúdo duplicado.
Por isso, não deixe de investir também em listas, tabelas, gráficos e formatos de perguntas e respostas.
Os motores de buscas valorizam esses elementos, porque facilitam a extração de conteúdo relevante.
3. URL amigável
Uma coisa é certa: a URL das páginas do seu site precisa ser amigável.
Ou seja, ela deve explicar claramente para seus visitantes o conteúdo que eles estão prestes a ver.
Isso porque os motores de busca favorecem as URLs que facilitam essa compreensão.
Vamos a um exemplo!
Supondo que a URL desta publicação fosse a seguinte: https://hotmart.com.br/arquivo.asp?id=1&ref=258.
Um pouco confuso, não?
Agora, veja como ela fica de forma mais amigável: https://hotmart.com/pt-br/blog/tecnicas-de-seo
Percebeu a diferença?
Nesse segundo momento, a categorização da URL serviu para informar os leitores onde eles estão no site (blog) e qual o tema do artigo que ela oferece.
Nada de símbolos, números ou qualquer construção que não seja amigável.
4. Título da página
Convenhamos que o título da sua página é uma das principais formas de chamar a atenção do usuário, concorda?
Ele é o primeiro passo, tanto para o motor de pesquisa quanto para o próprio leitor, para determinar a relevância do seu conteúdo.
Dessa forma, é essencial inserir nele alguma palavra-chave importante para o seu negócio.
Vale lembrar que existe uma recomendação para o tamanho do seu título: o ideal é mantê-lo com menos de 60 caracteres.
Por isso, certifique-se de incluir sua palavra-chave de forma estratégica dentro dessa quantidade.
Quando se tem um título longo, a melhor coisa a fazer é posicionar a palavra-chave logo no início dele.
Isso evita que o termo trabalhado na página acabe sendo cortado na SERP.
Se isso acontecer, acabará afetando a relevância da sua postagem.
5. Meta tag description
Assim como ocorre com o título, existe uma recomendação para a sua meta description: que ela não ultrapasse os 160 caracteres.
Lembrando que esse é o texto que aparece como descrição no Google, logo abaixo do título também exibido como resultado de uma pesquisa no buscador.
Para que seja uma boa meta description, é preciso que, dentro desses 160 caracteres, você forneça as informações da forma mais clara e útil possível.
Afinal, ela serve como um resumo, apresentando ao usuário razões para ele clicar e conferir o que vai “ganhar” caso leia o artigo.
6. Estrutura da página: h1, h2, h3…
Imagine ler um jornal que não tenha manchetes. Você teria que ler metade do artigo antes de saber sobre o que ele está falando, não é mesmo?
Adicionar títulos e subtítulos é como adicionar manchetes a um jornal.
Ele dá contexto ao seu conteúdo antes de um usuário mergulhar nele e ajuda a organizar e hierarquizar toda a informação.
O Google notou a tendência dos construtores de sites de tipicamente usarem as tags de título mais para fins de estilo e, como resultado, agora considera como você formata e coloca suas informações nessa hierarquia, organizando seu conteúdo do mais importante para o menos importante.
Geralmente, você pode escolher tags de título do h1 até o h6, sendo indicado utilizar pelo menos até o h3 em suas publicações.
Uma prática comum é trabalhar a palavra-chave que você está tentando classificar logo no cabeçalho h1, pois ele se refere ao título da postagem.
Nas demais tags (h2 e h3, por exemplo) você pode trabalhar também variações dessa palavra-chave para melhorar as chances de classificação.
Lembrando ainda que a marcação adequada de informações importantes, como data de publicação, autor e categoria, também ajudará a posicionar bem o seu site em resultados de pesquisa.
7. Use um sitemap
Um sitemap, como o nome sugere, funciona como uma espécie de mapa do seu site, contendo os links para todas as páginas.
Em outras palavras, ele ajuda o Google a rastrear facilmente suas páginas e indexar seu conteúdo.
Se o seu site é hospedado pelo WordPress, você pode gerar um sitemap site usando um plugin. Dentre os mais populares estão o Sitemap XML e Google News Feed e o Google Sitemaps XML.
Já se você estiver usando um CMS personalizado, pode recorrer a um gerador de sitemap XML para criar seu mapa e, depois, carregá-lo em seu site.
8. Nome das imagens e atributo alt
Muitas pessoas se esquecem de incluir o nome das imagens ou o atributo alt quando carregam fotos e ilustrações para o seu conteúdo.
Porém, entre as técnicas de SEO, o ideal é não deixar essa preocupação de lado.
Afinal, o Google ainda não consegue “ver” suas imagens, mas pode “ler” seu texto alternativo.
Ao descrever adequadamente seu alt text, você está explicando ao buscador qual o assunto daquela imagem.
De quebra, aumenta as chances de o conteúdo ser classificado nos resultados de pesquisa para as palavras que ele contém.
O importante é tentar explicar o conceito da imagem, como se estivesse a descrevendo para um pessoa com deficiência visual, por exemplo.
9. Linkagem interna para outras página do site
Essa técnica se refere à inserção de um link em uma página que aponta para outra página no mesmo site.
Por isso, se você já escreveu anteriormente sobre determinado tópico mencionado em sua postagem, o ideal é que vincule esse outro conteúdo nessa mesma página.
Isso é importante porque ajuda a fortalecer essas palavras-chave internamente e possibilita que os visitantes naveguem mais a fundo pelo site.
O importante é que esses outros links sejam relevantes para aquela leitura e que você use texto de âncora (as palavras clicáveis em qualquer link) claro e objetivo.
Isso pode ajudar a reduzir as suas taxas de rejeição, que é quando o usuário abandona a leitura sem realizar ação alguma na publicação.
10. Implemente o certificado de segurança SSL/HTTPs
Como sabemos, o Google está sempre atualizando seu mecanismo de buscas e priorizando aquelas páginas que conseguem se adaptar rapidamente a essas novas mudanças.
Em 2014, o gigante passou a priorizar nos resultados orgânicos os sites que habilitaram o certificado de segurança SSL/HTTPs.
Já existem várias empresas que podem fazer essa migração de forma segura e sem diminuir a performance orgânica do seu site.
Há até opções gratuitas, como Let’s Encrypt e CloudFlare.
11. Otimize para Mobile First
Em 2015, o Google atualizou seu algoritmo para priorizar os sites que se apresentam melhor em dispositivos móveis.
Por isso, se o seu site ainda não tem uma formatação compatível com esses aparelhos, ou seja tem uma configuração mobile first, você pode estar perdendo lugar na classificação dos resultados.
Nesse contexto, seu site não só pode, como deve ter um projeto responsivo.
Com um design responsivo, ele detecta o dispositivo usado para visualizar seu site e sua orientação na tela, ajustando o layout de acordo com aquele dispositivo específico.
Se o seu site já é responsivo, comece a considerar como seus elementos são exibidos nesses dispositivos.
Tente usar seu site em diversos tipos de dispositivos para ver como seus usuários experimentam.
Para tanto, use smartphones e tablets de diferentes tamanhos de telas.
Em seguida, faça alterações que otimizem essa experiência em todos os dispositivos.
12. Google AMP (Accelerated Mobile Pages)
Tendo notado o crescente número de usuários que acessam a internet pelos dispositivos móveis, o Google lançou o projeto AMP, que em tradução livre seria algo como “páginas aceleradas para mobile”.
Essencialmente, o objetivo é otimizar a estrutura da página, criando uma versão alternativa dela, sem scripts ou elementos que retardam o carregamento.
Assim, diminuir o tempo de carregamento nesses dispositivos.
Obviamente, o Google vem priorizando cada vez mais as páginas que têm essa otimização.
Basta fazer uma pesquisa com seu smartphone que você irá notar que a maioria dos primeiros resultados têm “AMP” em sua descrição.
Dica bônus: evite ter 404 erros em seu site
O erro 404 indica um link quebrado.
Pode ter um erro na URL ou o conteúdo não está mais disponível naquele endereço.
Seja qual for a razão, é ruim para efeitos de ranqueamento no Google.
O que acontece é que erros 404 influenciam negativamente a experiência do usuário, o que, por consequência, acaba afetando seu desempenho de SEO.
Existem vários plugins do WordPress que podem ajudá-lo a detectar 404 páginas em seu site, como o Permalink Finder.
Caso não esteja utilizando WordPress, você pode instalar a extensão do Google Chrome chamada Check My Links e usá-la para procurar links quebrados em seu site.
Além disso, as páginas 404 não precisam ser apenas sinônimo de frustração.
Você pode usar esse espaço para gerar uma interação com o público de forma criativa.
Técnicas de SEO e conteúdo de qualidade
Neste artigo, falamos sobre técnicas de SEO imprescindíveis para a sua estratégia de marketing.
Para quem deseja gerar tráfego orgânico, atrair visitantes e, a partir daí, iniciar um relacionamento com eles, o caminho sustentável aponta para o SEO.
Como você deve ter notado, ele pode parecer um tanto desafiador em um primeiro momento.
Mas é necessário persistir e aprimorar suas páginas.
Ao seguir as boas práticas de SEO que mencionamos, você aumenta as chances do seu conteúdo ser classificado na primeira página do Google.
Aliás, não custa lembrar: essa deve ser a meta.
Como são raros aqueles que passam para a segunda página, quanto mais perto seu conteúdo estiver do topo, melhor.
E, para isso, conteúdo de qualidade, foco na experiência do usuário e ajustes no desenvolvimento da página fornecem um atalho para a vitória.