O que é gestão participativa e como ela ajuda seu negócio a se desenvolver?
Conheça os benefícios desse tipo de gestão e como aplicá-la em seu negócio!
O que veremos nesse post:
Você já ouviu falar sobre gestão participativa? Trata-se de uma tendência da administração. A modalidade, que dispensa a hierarquização de cargos e valoriza a troca de experiências entre os profissionais, ganha cada vez mais espaço e relevância entre as empresas mais produtivas. E os motivos são justos, viu?
A mudança de um modelo rígido e convencional — no qual a comunicação é de mão única e parte do todo para a base, como em uma cascata de ordens — para um método mais flexível, que enxerga os indivíduos como agentes importantes ao desenvolvimento da organização, pode ser a chave para uma administração que, além de participativa, é também mais enxuta, inteligente e lucrativa. Tudo o que o líder moderno quer e precisa!
Neste post, você vai entender um pouco mais sobre o conceito de gestão participativa e saber, com exemplos práticos, como ela funciona.
Além disso, vai conhecer os principais benefícios da prática e ter acesso a dicas para implantar o modelo no seu negócio o mais rápido possível.
A gente assegura uma coisa: vale a pena explorar esse horizonte de possibilidades e enxergar novas formas de potencializar os resultados corporativos. Boa leitura e bons insights!
Afinal, o que é gestão participativa?
O próprio termo, por si só, já dá uma boa ideia de qual é o propósito essencial do modelo: permitir e valorizar a participação das pessoas nos processos administrativos, estratégicos — e mesmo decisórios — da organização. Parece muito promissor, certo?
E, geralmente, de fato é! Na prática, a gestão participativa pode ser descrita como um estilo de liderança embasado em atributos fortes, como confiança, liberdade e colaboração.
Todo o time se sente parte de um projeto, trabalha alinhado na missão de impulsioná-lo e, claro, está confortável para dividir ideias, estudar eventuais empecilhos e promover soluções inovadoras.
A modalidade, que sugere a suavização dos níveis hierárquicos e faz com que os cargos percam força enquanto distintivos de poder, é perfeito para motivar a troca de informações e experiências.
Afinal, pense bem: em um time heterogêneo, seria um completo desperdício ignorar a bagagem de cada profissional! Um deles, ainda que em uma posição iniciante, pode ter exatamente o know how que a empresa precisa para resolver um impasse que está travando o crescimento da operação…
Foi justamente essa sacada, portanto, que fez crescer a preferência por um modelo de gestão participativa, que inclui e aglutina em vez de segmentar e dominar.
Quando o líder está aberto às interações de qualidade e confia no potencial de seu time, o resultado é melhor que simplesmente a soma de duas ideias complementares: é, na verdade, a lapidação de insights valiosos que podem render retornos robustos já no curto prazo.
Como a gestão participativa funciona?
Descentralizar a liderança e estimular a colaboração entre os profissionais da equipe é, sem dúvida, uma postura bem acertada. Afinal, a soma de vivências e o debate saudável de conhecimentos é um excelente catalisador de decisões mais coesas e produtivas. Tudo o que um negócio precisa para crescer!
Primeiro, uma observação teórica: para que você implante processos de gestão participativa, é válido ressaltar as quatro dimensões que compõem o modelo e que o viabilizam no cotidiano da empresa.
Ao efetivar a mudança no seu negócio, é bom que você fique atento às seguintes dimensões:
- estrutural, que sugere a necessidade de rever padrões de cargos e hierarquias, conferindo mais arrojo entre os profissionais da equipe e, de certa forma, normatizando a liberdade de interação, opinião e decisão.
- de resultados, que evidencia a importância de organizar e analisar dados confiáveis, capazes de motivar uma discussão produtiva entre os membros do time e, claro, de alicerçar decisões adequadas;
- comportamental, que indica quais posturas de liderança devem ser priorizadas durante (e mesmo após) o esforço de transição, validando a experiência participativa e introduzindo novos comportamentos aos profissionais da equipe.
Em segundo lugar, para uma aplicação mais prática, convém incluir os colaboradores em um propósito comum: o de tornar mais coletivos e transparentes os processos internos e as decisões do negócio.
Uma vez implantada e nutrida, a gestão participativa extrapola a organização e ganha o mercado, também influenciando positivamente no relacionamento com fornecedores e clientes, por exemplo. A mudança é grandiosa, profunda e vale muito a pena!
Quais são os benefícios da gestão participativa?
Agora que você já entendeu um pouco mais sobre o tema (e possivelmente já está considerando algumas mudanças na sua empresa), convém apontar quais são os principais benefícios dessa prática.
A gente aposta que você pode se surpreender com a qualidade da transformação!
1. Comprometimento e alinhamento
Uma equipe alinhada é mais engajada. Um time engajado é mais comprometido com resultados e, por isso, tem entregas mais eficientes e produtivas. É exatamente isso que você está buscando, certo?
A partir da gestão participativa, você empodera seus colaboradores e confere autonomia aos profissionais em que confia. Na prática, a mensagem é bem estimulante: qualquer um está apto a contribuir para que os resultados coletivos sejam cada vez mais expressivos.
2. Redução de custos e otimização de recursos
O poder tem muito mais a ver com responsabilidade do que com hierarquia. Na gestão participativa, quando um líder descentraliza a autoridade, todos tendem a se sentir no dever de tomar as melhores decisões — e isso é ótimo para os negócios.
Quando seu time está consciente dos recursos e trabalha para otimizá-los, produzindo mais com menos, os custos são cortados e a performance aumenta. A combinação perfeita para o sucesso!
3. Assertividade e inovação
O ditado de que duas cabeças pensam melhor do que uma é bem antigo, mas continua valendo na grande maioria dos casos. Isso porque a troca saudável de experiências é valiosa para as decisões importantes.
Imagine, então, em vez de duas, contar com dezenas de cabeças alinhadas a um propósito coletivo: desenvolver a empresa. A gestão participativa promove e incentiva esse tipo de interação, favorecendo inovações enquanto aumenta a eficácia das decisões corporativas.
4 dicas para implementar a gestão participativa
Diante de tanta informação, é impossível não considerar mudanças estruturais na percepção de hierarquia, né? Só falta colocar, de fato, a mão na massa. Experimente começar!
1. Converse abertamente sobre gestão e hierarquias
Antes de mais nada, é importante saber como sua equipe recebe (e reage a) diferentes modalidades de gestão. Aproveite para investigar o perfil do time e, assim, verificar se o modelo participativo cairia bem à empresa como um todo.
2. Proponha novas experiências com a equipe
É fundamental que, uma vez decidido a começar o processo participativo, você envolva todos os profissionais na iniciativa. Traga novas possibilidades e incentive a interação de qualidade, estimulando a troca e a conexão produtiva dos colaboradores.
3. Acompanhe a evolução do processo (individual e coletivamente)
De modo a validar a recepção dos novos termos gerenciais e, claro, para analisar a receptividade de cada um às novas ideias propostas, é essencial que você monitore todo o processo de perto.
Entenda quais são as maiores motivações e conheça as principais resistências. Esse tipo de consciência ajuda a lapidar o modelo e a angariar resultados ainda mais positivos.
4. Compartilhe e celebre bons resultados
A cada conquista, deve haver, também, uma comemoração — pequena, mas cheia de significado. Envolva realmente a equipe e nunca deixe de parabenizar iniciativas produtivas. Da mesma forma, admita o aprendizado que vem com os eventuais erros cometidos.
A gestão participativa pressupõe o diálogo e sugere o desenvolvimento constante da equipe e da empresa. O foco é a colaboração e a confiança é a chave!
Vamos começar?
A gestão participativa é uma nova visão de liderança. Em substituição à rigidez das hierarquias, o modelo se baseia na colaboração dos profissionais e na soma de experiências. O alinhamento é mais forte e, como resultado, o desempenho é mais consistente. Tá esperando o que para tentar?
A essa altura, desconfiamos que você está animado com as possibilidades e perspectivas desse tipo de gestão, né? Ótimo: o interesse é, sem dúvida, o primeiro passo para a transformação.
Agora que você já sabe os principais pontos sobre a gestão participativa, aproveite para continuar se desenvolvendo enquanto líder e não deixe de conferir quais são os 9 livros de gestão que você precisa deixar na sua cabeceira.