como fazer uma introdução

Produção de conteúdo

Saiba como fazer uma introdução que conquiste seu leitor em até 8 segundos

A introdução tem o papel de resumir o conteúdo e prender a atenção da pessoa para continuar lendo o texto. Leia o texto e aprenda como conquistar o seu leitor

Hotmart

28/11/2023 | Por Hotmart

Para fazer uma boa introdução, você deve pensar em formas de atrair o seu leitor nas primeiras palavras, para que ele tenha curiosidade e vontade de seguir com a leitura.

Se você não souber como fazer uma introdução capaz de prender o seu leitor em até 8 segundos, já era. Ele já vai ter fechado a aba do navegador. Mas se você souber aproveitar bem, vai ver que não precisa de muito mais do que isso para convencer alguém. 

Se você quer saber como prender a atenção do seu leitor em até 8 segundos, vamos te mostrar como fazer isso.

Além disso, vamos te dar 7 dicas de como fazer uma introdução convincente que atraia mais leitores para seu conteúdo e te ajude a converter mais clientes para o seu negócio. Você também vai ver como otimizar seu conteúdo em SEO para que ele fique lá no topo dos mecanismos de busca, o que também te ajuda a atrair mais clientes.

Se ler até o final, verá 6 tipos de introdução poderosas que impactam o leitor de formas diferentes, além de alguns erros comuns que você deve evitar na hora de fazer sua introdução. 

O que é uma introdução?

Introduzir significa apresentar algo pela primeira vez, e isso significa abordar com atenção. Porque a primeira impressão é a que fica.

Por exemplo, você está prestes a entrar em uma reunião em que as pessoas não te conhecem, e vai precisar se introduzir. E para provar para aquelas pessoas que você sabe do que está falando, você precisa falar com propriedade, provar que você vale o tempo que elas estão te dando, porque você tem algo importante e útil para elas. Caso contrário, elas provavelmente nem vão te escutar.

A mesma coisa vale para o seu texto.

A introdução é o primeiro contato do leitor com seu conteúdo. Ele precisa sentir que você se importa com ele, e que você tem algo que ele precisa saber. A sua introdução convence o leitor de que você tem uma informação valiosa que ele pode perder se não ler o resto do texto até o final.

Por que você precisa de uma introdução forte

Você precisa de uma ótima introdução porque é ela motiva o leitor a fazer o que você quer que ele faça.

Mas calma, você não precisa ser um escritor renomado para escrever uma ótima introdução.

É como diz uma das referências da escrita persuasiva, Mark Ford: “Boa escrita é um bom pensamento expressado de forma clara.”

Quando dizemos “bom pensamento”, nos referimos a uma grande ideia que faça o leitor pensar “não tinha pensado nisso!” ou até mesmo “nossa, preciso lembrar disso”.

Independente de qual seja o seu objetivo com seu texto, é importante que sua introdução deixe o leitor muito envolvido para que ele chegue até o final preparado para realizar a ação que você quer.

Esse é o momento da chamada para ação (call to action, ou CTA).

A melhor maneira de convencer uma pessoa a tomar uma ação é tocar no emocional dela.

Ou seja, o importante é que sua introdução:

  1.  Engaje o leitor emocionalmente para que
  2.  Você consiga motivá-lo a fazer o que você quer que ele faça (comprar seu produto ou serviço).

VÍDEO: Marketing de premissas com Leandro Ladeira | Além do FIRE

7 dicas para sua introdução converter mais

Então vamos às dicas? Separamos algumas orientações práticas que você pode testar para melhorar a adesão às suas introduções.

1. Uma única ideia

Evite informações desnecessárias ou informações demais.

Antes de começar a escrever sua introdução, pare e pense: “qual é a ideia que estou tentando passar?” “O que eu quero extrair do leitor?”

Foque em uma ideia e nessa ideia.

Trabalhar com uma ideia central dá mais força para o que vocês está falando, e também fica mais fácil para o seu leitor se concentrar e entender sua introdução, além de ficar mais fácil para você continuar escrevendo seu texto, porque você escolhe no que vai focar. Isso mostra que você sabe do que está falando, e sabe o que vai interessar seu leitor.

Escolha uma única boa ideia e trabalhe em cima dela.

2. Apresentar o tema

Afinal, sobre o que você vai falar? Diga logo na introdução qual o tema do seu texto. Viagem? Seguros? Software? Em outras palavras, busque clareza. Seu leitor precisa entender o assunto nas primeiras linhas.

Assunto é diferente de oferta, ok? Você pode falar de viagem sem oferecer o pacote que você quer vender nas primeiras linhas.

3. Instigar o leitor a querer mais informação

A introdução é o gostinho de “quero mais”. Isso significa apresentar o assunto, mas sem entregar todas as informações de primeira.

Desperte a curiosidade do seu leitor fazendo uma promessa, por exemplo. Ou entregando só parte da informação, dizendo que vai contar o resto no final.

É muito importante que caso seja prometido algo, essa promessa seja cumprida durante o texto. Para não decepcionar o leitor com seu texto e sua marca.

4. Contextualizar

Mais do que nunca, as pessoas precisam de contexto. Portanto, situe seu leitor. 

Não deixe ele se sentir perdido.

6. Estabelecer o tom e a linguagem do resto do texto

A maneira que você irá escrever seu texto e sua introdução, depende diretamente de que tipo de linguagem que o seu público-alvo gosta e entende. Se sua empresa é focada em grandes estudos acadêmicos, não faz sentido seu texto estar com gírias e palavras que não são utilizadas dentro desse ambiente.

Por isso, entenda o que faz sentido para seu texto a partir das pessoas que você quer alcançar, e estabeleça isso durante toda a extensão do seu texto.

7. Evocar emoções

Quando terminamos um bom livro ou um bom filme, nos sentimos inspirados, até mesmo mudados. Isso acontece porque nos envolvemos emocionalmente.

De forma geral, seres humanos são mais propensos a tomar decisões com base no que sentemTendemos a desenvolver um vínculo emocional quando nos identificamos com o sentimento do outro e nos colocamos no lugar dele. 

É a chamada empatia

Pense nas suas histórias favoritas. Elas te prenderam pela emoção, não pelos fatos. O personagem do livro que você leu pode ser parecido com você. A história contada no filme pode ser a sua.

E as empresas devem explorar esse vínculo emocional ao seu favor. Mesmo que a pessoa desenvolva um argumento lógico para justificar comprar seu produto, ela só vai chegar nesse ponto se antes você apelar para os sentimentos dela.

Quais são as dores do seu cliente?  O que ele teme ou deseja?

Se tocar a pessoa, ela passa a se importar. E aí você tem a atenção dela.

8. Conhecer seu público-alvo

Escrever uma introdução se torna muito mais fácil quando você conhece seu blico-alvo

E, mais importante ainda, o que seu público-alvo já sabe sobre você

Porque o que seu cliente já sabe sobre você antes de ler seu conteúdo (o nível de consciência dele) vai te dizer qual abordagem é melhor para chamar a atenção dele.

Existem pelo menos cinco níveis de consciência de um potencial cliente:

  1. Mais consciente (most aware): quando seu cliente já conhece a marca, produto ou serviço ou já comprou algo de você.
  2. Consciente do produto (product aware): se seu cliente sabe o que você vende, mas não tem certeza se o seu produto resolve o problema dele.
  3. Consciente da solução (solution aware): se seu cliente não ouviu falar do seu produto, marca ou serviço, mas sabe que existe alguma coisa que possa resolver o problema dele.
  4. Consciente do problema (problem aware): seu cliente está insatisfeito, mas não sabe o que poderia resolver o problema dele, nem nunca ouviu falar do seu produto.
  5. Inconsciente (unaware): seu cliente sequer sabe que tem um problema e que existe um produto para resolvê-lo

No livro Breakthrough Advertising, o copywriter Gene Schwartz desenvolve melhor essa ideia.

Com clientes no espectro menos consciente, sua introdução deve ser menos direta ao ponto.  Isso não significa enrolar o cliente, mas demorar mais para apresentar a oferta e focar mais no que seu produto tem a oferecer a ele.

E como esses benefícios resolvem o seu problema.

VÍDEO: A importância da prática em copywriting | André Cia | Corte Hotmart Cast

6 tipos de lead jornalístico para fazer uma introdução

Dependendo do seu objetivo e do seu público-alvo, você pode usar diferentes tipos de introdução. Cada tipo tem um efeito diferente nos seus clientes.

Por isso, separamos seis tipos de lead.

Leads são aquelas pessoas com potencial para seu produto ou serviço, mas lead também pode significar outra coisa no mundo do jornalismo: a introdução do seu texto.

Lead de oferta

O lead de oferta é sem rodeios: vai direto à oferta. Funciona bem com clientes mais conscientes, porque eles já conhecem e consomem sua marca, produto ou serviço.

Lead de promessa

O lead de promessa não revela o produto ou serviço tão cedo, mas começa citando a melhor característica do que você está vendendo.

Você precisa identificar os benefícios do seu produto, escolher o que mais impactaria seu cliente e traduzir isso da melhor forma. É um tipo de lead bem famoso.

Lead de solução

O lead de solução de problemas explora mais a questão emocional do cliente. 

Quais são as dores dele? O que o incomoda?

Depois de identificar isso e falar para seu leitor, você entra com a promessa de que seu produto tem a solução. Produtos da área de saúde costumam usar leads de solução. 

Uma estrutura clássica de leads de solução é a frase “se isso, então aquilo”.

Tipo: “Se você se sente cansado, desmotivado, sem energias, use o produto x”.

Lead do grande segredo

O lead do grande segredo é uma informação que você segura ao máximo, prometendo que ela vai resolver o problema do seu cliente. 

Essa informação deve, claro, ser verdadeira para que seu cliente confie em você. 

Normalmente o segredo é revelado no final do texto, quando o leitor já está tão envolvido com sua promessa de resolver um desejo dele que está praticamente pronto para fechar a venda.

A revelação do segredo pode estar em um link no final do texto também, que redirecione para outra página. 

Lead de revelação

O lead de revelação desarma o cliente com uma informação surpreendente ou chamativa.

O objetivo é que ele fique curioso e queira saber mais sobre o que você está oferecendo, envolvendo o cliente aos poucos. 

Funciona melhor com clientes menos conscientes, porque tem uma abordagem menos direta.

Lead de premissas

O conceito de marketing de premissas foi apresentado por Leandro Ladeira no Fire Festival 23. Basicamente, consiste em trazer fatos que levam a uma conclusão lógica que, no caso, seria a solução que você oferece.

Ou seja, você traz informações, dados ou até um cenário fictício, para que o usuário, sozinho, perceba que o seu produto ou serviço é uma boa ideia. Trata-se de uma forma de fazer copy que não pareça uma propaganda e de encontro com o que é proposto em um marketing de promessas.

Lead de história

Por fim, o lead de história é uma forma poderosíssima de abordar clientes, porque todos amamos uma boa história. Se bem contada, o cliente esquece por um momento que você está tentando vender um produto e  se envolve tanto que quer descobrir o final da história. 

Funciona com clientes menos conscientes, porque também é menos direto

Como NÃO fazer uma introdução

Mesmo sabendo como fazer uma introdução mais atrativa, de vez em quando todos cometem erros. Mas se você souber quais são os erros mais comuns da hora de fazer uma introdução, você fica mais atento na hora de escrever e consegue evitá-los.

Então vamos te dizer o que não fazer na hora de escrever uma boa introdução.

Apenas repetir o título

Explicar o título do seu texto na introdução inteira não traz nenhuma novidade para o leitor.

O título tem que ser chamativo, mas sua introdução tem que complementar o que você disse nele. A combinação de título forte e introdução atrativa é matadora.

Resumir o texto inteiro

Se você coloca tudo na introdução, quem acessa sua página não tem motivo para ler até o final.

Uma maneira de manter a pessoa lendo é ir despertando a curiosidade dela com novas informações antes de chegar no final.

Por exemplo, “antes de te explicar isso, vou te falar sobre…”

Ou reforçar a promessa: “até o final do texto, você vai aprender como…”

Isso faz com o que o seu leitor fique atento por muito mais tempo.

Fazer uma contextualização longa

Vamos supor que seu texto seja sobre chocolate. Você não precisar começar explicando como descobriram o cacau e o açúcar, ou quem inventou o chocolate.

Você precisa convencê-lo a desejar o seu chocolate, e porque ele é a melhor opção.

Incluir várias informações diferentes

Muita informação diferente confunde o leitor.

Seguindo com o exemplo do texto sobre chocolate:

Não precisa citar todos os benefícios do seu chocolate de uma vez, escolha um que chame mais a atenção e use isso para persuadir o seu cliente. Às vezes, quando sabemos muito sobre um assunto, queremos falar absolutamente tudo sobre aquilo.

Mas seu cliente muito provavelmente não sabe de tudo. 

E muito provavelmente não quer saber de tudo.

Ele só precisa de um pedacinho de informação que resolva o problema dele para prestar atenção no que você está dizendo.

Copywriting e a estratégia para escrever uma introdução

Como 80% dos resultados do seu negócio vem de 20% do que você faz, a introdução do seu texto tem que ser convincente, e tem que convencer rápido também, porque nossa capacidade de concentração hoje é de 8 segundos.

Isso significa que sua chance de conquistar clientes fica ainda mais difícil, mas não impossível.

Na hora de escrever conteúdo, a primeira coisa em que você precisa focar é na introdução do seu texto, porque é ela que vai convencer seu cliente a conhecer os benefícios que seu produto oferece. E se sua introdução não conseguir captar a atenção do cliente rápido, já era.

Mas se conseguir, isso atrai pessoas para ler seu conteúdo, o que aumenta suas chances de fidelizar clientes e alavancar suas vendas.

Que tal se aprofundar em copywriting e conhecer técnicas que podem melhorar a sua redação e a sua capacidade de gerar engajamento e vendas? Confira o blog post Copywriting: o que é, técnicas e como se tornar um copywriter!