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Influenciadores de finanças: como se tornar um

Saiba como falar se firmar em um dos segmentos mais promissores da internet.

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Influenciadores de finanças são profissionais de referência no segmento e que divulgam seus conteúdos na internet. Alguns dos mais famosos são Nathalia Arcuri, Gustavo Cerbasi, Nath Finanças e Thiago Nigro (Primo Rico).

Como o universo das finanças é amplo, há espaço para todo tipo de abordagem. Há aquelas pessoas que focam nas finanças pessoais, assim como os que preferem falar sobre investimentos e oportunidades de ganhar dinheiro.

Neste post, mostraremos as principais dicas para quem quer fazer parte desse grupo de influenciadores de finanças. Vem com a gente!

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Leve seu trabalho a sério Escolha um subsegmento Pense no estilo dos conteúdos Interaja com seus seguidores Explore dados em seus conteúdos Faça parcerias constantemente Tenha um infoproduto de alta qualidade Tudo pronto para se juntar aos influenciadores de finanças?
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Leve seu trabalho a sério

Se você se interessou pela leitura deste conteúdo, é porque provavelmente quer se tornar um influenciador de finanças: portanto, trabalhe e estude muito para fazer jus ao seu objetivo! Afinal, não estamos falando sobre a escolha de um tema para discutir com os amigos em uma mesa de bar, não é mesmo?

O mundo das finanças, em particular, é bastante volátil e demanda um monitoramento contínuo para que os assuntos abordados tenham a ver com a realidade que as pessoas enfrentam em cada momento. Por isso, será preciso ler muito, ver diversos vídeos e acompanhar indicadores para se manter sempre atualizado.

Caso se encaixe nesse perfil, levar o seu trabalho a sério não será um problema. Contudo, se estudar de maneira contínua e durante a vida toda parece um tédio imenso para você, se tornar influencer de finanças será bem mais difícil.

Ter consciência disso é fundamental para que você possa explicar detalhes como a influência de uma determinada crise para o dia a dia das pessoas ou, ainda, a relevância da taxa Selic nas dívidas de cartão de crédito. E o mais importante: falando a linguagem do seu público, sem oferecer apenas informações rasas e sem utilidade prática.

Escolha um subsegmento

“Paulo, especialista em finanças”. A verdade é que essa descrição não diz muita coisa. Especialista em gestão financeira corporativa? Conhecedor das finanças pessoais? Alguém que tire dúvidas relacionadas a investimentos, como Nathalia Arcuri?

Por isso, é muito importante escolher um subsegmento dentro do mundo das finanças, até mesmo como uma forma de direcionar os seus conteúdos e atrair as pessoas. Afinal, é muito mais difícil conquistar um público-alvo com dicas muito abrangentes.

Outra dica: escolha um tema que seja considerado agradável. Essa é uma iniciativa que garante que você tenha a motivação necessária para se tornar um criador de conteúdo que produza com frequência e qualidade. Evite escolher apenas assuntos em alta, uma vez que você corre o risco de acabar se focando em uma moda passageira com prazo de validade curto.

Por isso, pense nas habilidades que você já tem e nos assuntos que domina — ou aqueles que despertem o interesse e o interesse de se aprofundar. Identifique o seu público-alvo, de modo a mirar no nicho certo e aumentar as suas chances de se posicionar bem no mercado.

Pense no estilo dos conteúdos

O estilo dos conteúdos envolve o tom de voz, o formato (como vídeos, artigos ou e-books) e a relevância de cada trabalho. Isso porque ele precisa ter uma abordagem única para se diferenciar da infinidade de outros materiais que assolam a internet — e também se alinhar ao seu público ideal.

Por isso, para criar produtos de alto engajamento, uma boa ideia é fazer pesquisas e enquetes para conhecer os assuntos que mais interessam ao seu público, assim como estudar bastante o estilo da sua audiência para gerar identificação. Depois, faça testes para descobrir os horários e dias que geram mais visualizações e interações.

Interaja com seus seguidores

É basicamente impossível se tornar digital influencer no universo digital sem interagir com seguidores. Isso não significa que você tenha que responder a qualquer crítica mal educada que receber, mas que é preciso entender que a sua influência só se tornou possível por conta da audiência que você cativa.

Um meio de fazer isso, no mundo das finanças, é criar uma seção de perguntas e respostas, para explorar exemplos de pessoas com dificuldades reais. Fazer lives e criar enquetes nas redes sociais para estimular os seguidores também são boas maneiras de estimular a participação das pessoas.

Uma influenciadora que poste uma questão simples no Twitter, como “Qual foi a sua maior realização financeira neste ano?” já é capaz de engajar um bom público. Além de curtir e responder a algumas das melhores respostas, essa iniciativa também será importante para gerar novos conteúdos.

Explore dados em seus conteúdos

As finanças trabalham com números: afinal, como lidar com situações que envolvam dinheiro sem citar exemplos práticos? Por isso, também é coerente que você explore dados em seus conteúdos.

Essa é uma forma de mostrar que os seus argumentos e conselhos têm uma base sólida. Imagine que você queira explorar um tema como “Comprar ou alugar um imóvel?”. Para mostrar os prós e contras de cada opção, você necessariamente terá que mostrar alguns dados que provem os pontos abordados.

Nesse exemplo, não há espaço para suposições. Utilizar termos como “eu acho” não ajudará a audiência a entender qual é a melhor opção. Por isso, será preciso citar dados precisos, como a média de preço em determinadas regiões de um estado e as variações nos valores cobrados em aluguéis, entre outros.

Influenciadores como Nath Finanças e Gustavo Cerbasi fazem sucesso por vários motivos, mas um deles certamente envolve a preocupação com a oferta de uma argumentação baseada em dados sólidos. Uma forma que Cerbasi encontrou para se comunicar com o seu público foi pedir exemplos reais das pessoas que os seguem — e foi assim que ele criou best-sellers como “Investimentos inteligentes“.

Faça parcerias constantemente

Influenciadores de finanças conseguem monetizar essa influência e fechar parcerias com marcas que se alinhem ao seu nicho de mercado. Também conseguem atrair parceiros que ajudem na divulgação do conteúdo.

Uma maneira de fazer isso é por meio do guest post, uma modalidade de conteúdo em que um empreendedor posta no blog de outro. Desse modo, ambos “trocam o público”, uma vez que cada um apresentará os seus conhecimentos e os seus conteúdos para uma nova audiência.

Do mesmo modo, você provavelmente já viu algum vídeo no YouTube no qual o dono do canal aparecia com um convidado, apresentando os motivos de ela estar ali e também aproveitando a oportunidade para divulgar os canais daquela pessoa. Esse é outro modelo interessante de parceria, sendo barato e muito eficiente.

Tenha um infoproduto de alta qualidade

Os produtos digitais, ou infoprodutos, são trabalhos que profissionais desenvolvem para divulgar na internet, baseados em diversos temas. Alguns exemplos são:

Assim, influenciadores de finanças podem explorar esses diversos formatos para ajudar outras pessoas a dominarem determinados temas. Um curso online baseado nas mudanças na economia brasileira desde a redemocratização ou em dicas práticas para finanças do dia a dia, por exemplo, são infoprodutos poderosos.

Tudo pronto para se juntar aos influenciadores de finanças?

Como você viu neste artigo, se tornar uma referência no mundo das finanças é um desafio contínuo. Para isso, é preciso se manter atento ao noticiário financeiro, acompanhar indicadores e ainda saber divulgar o seu trabalho na internet.

Contudo, há espaço para comunicadores que entendam bem do tema, uma vez que ele é bastante amplo e possibilita múltiplas abordagens. Para ingressar nessa classe de influenciadores de finanças, siga as dicas do nosso artigo, prepare os seus infoprodutos e desenvolva maneiras práticas de engajar o seu público.

Aproveite a visita e conheça mais da creator economy ou economia de criadores e saiba como monetizar o seu conteúdo sendo um influenciador digital! Até a próxima!