Desenvolvimento de infoprodutos: como fazer e qual escolher

Cada vez mais, a internet se torna uma alternativa de ganho de renda para milhares de profissionais ao redor do mundo.

Para isso, uma das formas que tem ganhado grande relevância é investir no desenvolvimento de infoprodutos.

Aqui vamos ensinar os passos para desenvolver seus infoprodutos com toda a qualidade e potencial para se tornarem sucessos de venda!

Quais são os tipos de infoprodutos e qual escolher?

Primeiro, é importante entender o tipo de infoproduto que você quer produzir. São várias opções de produtos digitais para quem quer construir uma carreira online a partir dos próprios conhecimentos.

Os mais comuns são:

• Videoaula
• Curso online
• Ebook
• Mentoria
• Podcast
• Mastermind
• Comunidade paga
• Screencast
• Webinar
• Infográficos
• Ferramenta digital

E ainda existem outras opções. Cada uma com uma gama de opções de conteúdo para que qualquer um possa empreender online.

Para escolher um tipo de infoproduto, você deve considerar três pontos principais: a sua audiência, que tipo de conteúdo ela costuma consumir; o conteúdo que você quer passar, em qual formato o conhecimento vai ser transmitido com maior eficácia e assertividade; sua capacidade de criação – é preciso considerar os recursos que você tem em mãos para começar.

Aqui, vamos te ensinar como trabalhar no desenvolvimento de infoprodutos de forma que se aplique a qualquer um dos tipos e que você já saia daqui com uma lista de afazeres!

Como desenvolver infoprodutos? Veja o passo a passo

Para desenvolver os seus produtos digitais, alguns passos são padronizados. Ou seja, independem do formato ou do seu nicho. E é por eles que vamos passar aqui!

1. Mapeie todos os temas

O primeiero passo é listar tudo aquilo que seu infoproduto deve ensinar!

Ou seja, destrinchar todos os temas que envolvem a transformação total que o seu produto vai entregar.

Então, por exemplo, se você for lançar um curso de inglês para turistas, alguns dos temas que você deve abordar são: gramática básica, vocabulário específico de viagem, frases que turistas mais ouvem de prestadores de serviços, como montar frases…

Enfim, a ideia aqui é justamente mapear o que é essencial para esse produto.

Talvez, nesse exercício, você tenha ideias de outros infoprodutos ou até de materiais adicionais que podem ser trabalhados.

2. Estruture uma ordem

Ordem, organização, isso é o mais importante!

Afinal, conteúdo educativo tem aos montes na internet. Muitos infoprodutores, inclusive, publicam incessantemente em diferentes redes sociais e ainda assim têm lançamentos de infoprodutos extremamente bem-sucedidos.

Isso porque o produto digital vai entregar a organização. Um lugar para começar e evoluir até a transformação.

Ficar estudando por vídeos soltos no YouTube ou reels é cansativo, não dá a sensação de progresso e muitas vezes pode até ser ineficaz.

Um infoproduto deve, portanto, entregar essa organização. Essa evolução dentro do tema de forma estruturada.

Por isso, o segundo passo é colocar em ordem tudo aquilo que você mapeou no primeiro passo. Estruture tudo em módulos e em aulas, de forma que facilite o aprendizado.

3. Crie pontos de sucesso

Você pode fazer isso criando metas de aprendizado, principalmente se o curso for mais longo.

Uma forma de fazer isso é liberar os últimos módulos de acordo com o avanço nos primeiros. Assim, a pessoa cria essa meta inconscientemente para desbloquear o que está por vir.

Além disso, você pode criar desafios, pedindo que as pessoas façam posts ou comentários específicos para quem consumiu aquela parte do infoproduto. Isso cria um senso de competição bastante interessante.

4. Se aplicável, tenha provas ao longo do conteúdo

Isso vale mais para cursos online, mas pode ser aplicável para outros formatos.

Os testes ajudam a entender se os alunos estão de fato aprendendo e em quais pontos a maioria deles está falhando – o que é insumo para o aperfeiçoamento do conteúdo.

Tenha como base para as perguntas aquilo que é fundamental para que o aluno siga para o próximo módulo ou aquilo que, para você, é um indicativo de que o conteúdo foi efetivamente passado.

5. Faça uma versão teste

Antes de ir aos finalmentes, faça um esboço!

Se estiver trabalhando em um ebook, faça um rascunho de cada módulo. Se for um curso online, pode gravar de forma simples as aulas que estruturou. E por aí vai. Isso vale para todos os formatos.

O objetivo é ver se o que você desenhou de fato funciona! Às vezes, na hora de colocar em prática, que você consegue de fato melhorar o seu produto.

6. Convide pessoas para ajudar

Aqui é importantíssimo, principalmente para quem está trabalhando sozinho!

Sabe por quê? A nossa mente vicia. É comum que erros passem batidos para o criador de conteúdo. Afinal, em sua cabeça, tudo está claro e funciona.

Basta ter uma pessoa de fora avaliando que rapidamente alguns erros óbvios são identificados.

Por isso, não deixe de procurar pela validação de pessoas que vão oferecer críticas construtivas.

7. Faça os ajustes necessários

Depois de validar a sua ideia é o momento de talvez fazer alguns ajustes – não se iluda, eles acontecem quase sempre.

Aliás, é muito bom que tenham ajustes, pois é um sinal de que você vai entregar um produto digital melhor do que esperava em primeiro lugar.

8. Crie o conteúdo do seu infoproduto

Esboço pronto, validado e ajustado: mãos na massa!

Hora de criar o conteúdo, seja ele uma gravação, um texto ou uma programação de software, a hora é agora!

Nesse momento, você deve se dedicar ao máximo. Lembre-se que o foco é gerar transformação em quem comprar e consumir o seu infoproduto.

Portanto, garanta alta qualidade e um conteúdo relevante.

9. Mensure os resultados

Um dos pontos mais positivos sobre o empreendedorismo digital é a capacidade de mensurar resultados.

Diferentes plataformas digitais, como as redes sociais, YouTube e até as plataformas de infoprodutos oferecem dados sobre o que você publica que são valiosíssimos e que você deve usar.

Não dê o trabalho como finalizado após o lançamento, tenha atenção aos dados e as métricas importantes para o seu negócio e faça otimizações em tempo real, sempre que possível.

10. Melhore constantemente

No digital, o produto nunca fica “pronto”. Ele deve ser melhorado sempre!

Isso significa que depois de lançado, é interessante fazer pesquisas com quem o consumiu e entender quais são os pontos de melhoria.

Além disso, a atualização constante deve ser proativa também. Se perceber que tem alguma novidade interessante no seu mercado que ficou de fora na primeira versão, pode trabalhar nessa melhoria por conta própria, por exemplo.

VÍDEO: Como fazer um Lançamento de um Produto Digital em 2024 #50

Como fazer o infoproduto ter mais visibilidade?

Para que o seu infoproduto tenha mais visibilidade, algumas atitudes são essenciais. Entre elas:

1. Ter uma boa estrutura de lançamento: não importa se vai trabalhar no perpétuo ou com lançamento, é preciso ter uma estratégia completa e robusta!
2. Autoridade digital: trabalhar a sua imagem e conquistar credibilidade na internet vai fazer com que seu trabalho seja mais visto e, consequentemente, seus infoprodutos também ganham.
3. Tráfego pago: é importante considerar o investimento em mídia também. Para isso, você pode contratar um gestor de tráfego ou estudar a fundo como realizar esse trabalho.
4. Produzir muito conteúdo: você pode criar um blog para que seu conteúdo seja encontrado no Google ou ter um calendário editorial para se posicionar efetivamente nas redes sociais.

Essas são só algumas formas de garantir que seus infoprodutos estão com o alcance devido para ter vendas! Aqui no blog, e nos links acima, você consegue aprender melhor sobre essa etapa.

Como criar uma experiência atraente para os usuários nos infoprodutos

A melhor forma de criar uma experiência atraente é conhecer bem o seu usuário, a sua audiência.

Afinal, só eles vão poder dizer se o infoproduto é relevante, de qualidade e atraente.

Portanto, ao construir um relacionamento com o público, procure aprender ao máximo com todas as interações para saber o que eles querem de fato.

Outro ponto é contar com uma plataforma de infoprodutos que ofereça uma boa experiência: desde a página de vendas, passando pela compra até o consumo do infoproduto.

Na Hotmart, por exemplo, os produtores contam com toda a estrutura para criar, vender e escalar seus negócios digitais.

Alguns exemplos são as ferramentas, que te ajudam a vender 35% mais, sem precisar aumentar o seu esforço operacional. Além disso, por aqui, seus clientes podem comprar em diferentes meios de pagamentos e moedas, aumentando as suas possibilidades.

7 dicas de identidade visual para o desenvolvimento de infoprodutos

Antes de nos debruçarmos sobre a criação de identidade visual, é muito importante entender completamente o que isso significa para seu negócio.

Em seguida, vamos mostrar como estudar sua empresa e o mercado para definir os conceitos que você quer passar para seus clientes por meio da identidade visual.

Por fim, vamos apresentar quais são os principais elementos de design usados na identidade visual e que compõem um logotipo.

1. O que é identidade visual

Identidade visual é o conjunto de elementos visuais usados por uma empresa ou organização com o objetivo de passar seus valores, posicionamento, diferenciais e outros conceitos de marketing para seu público-alvo.

Esses elementos visuais incluem formas, cores, tipografias, texturas e grafismos, entre outros. Usualmente, alguns deles, mas nem todos, estão presentes no logotipo da organização, que é uma espécie de resumo de sua identidade visual.

2. Segmentação: quem é seu público-alvo

Se você se dedica ao desenvolvimento de infoprodutos, é porque sabe que existem pessoas ou empresa interessadas em comprá-los ou acessá-los. Portanto, existe um mercado para seus produtos online.

Mas para que você atinja os resultados esperados, é preciso definir claramente quem são exatamente essas pessoas ou empresas, a fim de definir uma identidade visual que combine com eles, para que se identifiquem com seu negócio.

Com esse objetivo, é preciso definir o que se chama de perfil das empresas que você atende, ou a persona do público interessado.

3. Diferencial de seu negócio

Todo mundo fala em diferencial de uma empresa e de sua importância para que o negócio prospere, mas poucos sabem, realmente, o que isso significa de verdade.

Diferencial é um benefício importante e valorizado por seu público que sua empresa oferece ao mercado de maneira superior à concorrência.

O diferencial é o motivo pelo qual seus clientes escolhem seus produtos e serviços em lugar de se abastecerem com os outros players do mercado em que você atua.

Ficou fácil de entender?

Chama-se diferencial exatamente porque é ele quem torna sua empresa única, diferente das outras, pois tem uma qualidade específica que nenhuma das demais consegue superar.

4. Posicionamento

Posicionamento é o lugar que você quer que sua marca ocupe nos corações e mentes de seus clientes. É a imagem que você quer que se forme em suas cabeças quando ouvem o nome de seu negócio ou visualizem seu logotipo.

O posicionamento está intimamente ligado à segmentação que você definiu e com seu diferencial e, muitas vezes, se traduz em frases como “o maior site do país”, “o banco mais próximo de você”, “o número um no mundo em seguros”, etc.

No caso de quem se dedica ao desenvolvimento de infoprodutos, não é necessário usar esse tipo de frase, mas é importante saber como seu diferencial o coloca em primeiro lugar em relação a determinado benefício na opinião de um público-alvo definido.

Agora que você já sabe como se posicionar diante de seu público, chegou a hora de escolher os elementos de sua identidade visual que vão compor seu logotipo e os demais materias de comunicação de sua empresa.

5. Definindo cores

A psicologia das cores tem um forte poder de instigar sentimentos e emoções nas pessoas. É por isso que vai ser difícil encontrar um produto de limpeza ou alimentício com um logotipo na cor preta, ou uma marca de carros esportivos na cor rosa. Estereótipos e preconceitos à parte, é possível elencar alguns dos sentimentos mais comuns associados a certas cores.

Mas lembre-se: trata-se apenas de uma lista de referências, mesmo porque esse tipo de interpretação varia muito de pessoa para pessoa e até da região do mundo em que são utilizadas.

• Azul: tanto o céu quanto o mar estão sempre ali. Por isso, o azul é a cor da tradição, da confiança, da solidez e também da sabedoria.
• Verde: a natureza se vê representada no verde, assim como a ecologia. Essa cor também simboliza o crescimento, os ciclos da vida, a juventude e a fartura.
• Vermelho: cor da paixão e do sangue, o vermelho também é a cor do perigo e da aventura.
• Amarelo: a luz do sol e o brilho do ouro fazem do amarelo a cor da riqueza e da luminosidade, tornando os ambientes mais alegres e festivos.
• Laranja: somando características do amarelo e do vermelho, o laranja transmite sensações de aconchego, calor e proximidade. Alguns dizem que dá fome.
• Roxo: a cor dos imperadores romanos tem um significado de nobreza, mas também é relacionada com a criatividade, o misticismo e o esoterismo.
• Preto: por mais que o senso comum associe o preto com o luto, na verdade, ele é muito usado para mostrar classe, elegância e exclusividade.
• Branco: pureza e limpeza são algumas das palavras que vêm à mente de quem vê a cor branca, assim como neutralidade e paz.

6. As formas da identidade visual

Alguns logos são criados dentro de círculos e formas ovais, outros incorporam estrelas e triângulos.

Existem muitos significados associados às formas, como a perfeição ou infinitude ao círculo e a divindade e a sabedoria ao triângulo. Mas, em resumo, podemos dizer que as formas arredondadas são mais suaves e amistosas, enquanto as formas angulares são mais arrojadas e instáveis.

7. A importância dos tipos de letras

Chamadas de tipografias, os tipos de letras são um elemento usado de forma marcante em logotipos.

Mas é importante lembrar que nem todo logotipo tem letras. Os logos da Nike, da Apple e da Mercedes, por exemplo, são reconhecíveis sem a necessidade de escrever esses nomes.

Já os logos do Itaú ou da Coca-Cola, por outro lado, sempre são compostos por suas letras.

Existe ainda um tipo de logo em que que as letras foram desenhadas de uma forma especial, fazendo-as se parecerem com símbolos, como é o caso do “VW” da Volkswagen ou o “C” de Carrefour, que muitas pessoas sequer percebem que está presente em seu logotipo. Você já tinha reparado nisso?

Desenvolvimento de infoprodutos e vendas!

Como você viu, são muitos os fatores a serem levados em consideração no desenvolvimento de infoprodutos. 

Com esse trabalho bem feito, você já tem metade do caminho feito para gerar vendas digitais.

Quer saber quais são os fatores para ter sucesso de verdade nesse mercado? Confira o conteúdo Como ser bem-sucedido: 6 Ps de quem fatura mais de R$ 100 milhões por ano. Até a próxima!